Tarcísio diz que indultaria Bolsonaro se fosse presidente

Governador também defendeu anistia e criticou a Justiça
Tarcísio diz que indultaria Bolsonaro se fosse presidente

Compartilhe

Ver resumo
  • Tarcísio afirmou que indultaria Bolsonaro se fosse presidente.
  • Governador nega intenção de disputar a Presidência em 2026.
  • Ele criticou o STF e disse não confiar na Justiça.
  • Defendeu anistia e papel do Congresso como solução política.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que concederia indulto ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como seu primeiro ato caso chegasse à Presidência da República. A declaração foi feita em entrevista ao Diário do Grande ABC.

“Na hora. Primeiro ato. Porque eu acho que tudo isso que está acontecendo é absolutamente desarrazoado”, disse Tarcísio, ao ser questionado sobre a possibilidade de conceder o perdão presidencial.

Tarcísio nega candidatura à Presidência em 2026

Apesar da declaração, o governador reforçou que não pretende disputar o Planalto em 2026. “Eu não sou candidato à presidência, vou deixar isso bem claro. Todo governador de São Paulo é presidenciável, pelo tamanho do estado”, afirmou.

Ele ainda ponderou que poucos governadores paulistas chegaram à Presidência. “O último foi Jânio Quadros e o penúltimo foi Washington Luís”, lembrou.

Críticas ao STF e defesa de anistia

Tarcísio também criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) e disse não ver elementos para a condenação de Bolsonaro, que será julgado a partir da próxima terça-feira (2) por tentativa de golpe.

“Não acredito em elementos para ele ser condenado, mas infelizmente hoje eu não posso falar que confio na Justiça, por tudo que a gente tem visto.”

O governador defendeu ainda a anistia aos condenados por tentativa de golpe de Estado e disse que o Congresso Nacional tem prerrogativa para construir uma saída política.

“Acredito muito em uma saída política via Congresso, e o Congresso tem que ter sua prerrogativa respeitada. Essa solução [anistia] não é novidade, esteve presente em outros momentos do Brasil”, declarou, citando desde revoltas coloniais até o golpe de 1964.

Pressão sobre o Congresso

Na entrevista, Tarcísio também cobrou que o presidente da Câmara paute a proposta de anistia. Sem citar nomes, ele disse: “Os presidentes da Casa têm que submeter isso à vontade do plenário, e não pode ter interferência de outro Poder”.

A fala é uma referência indireta ao deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara.

Últimas Notícias

Simpsons acertaram de novo. Donald Trump morreu?

CNH Social convoca 10 mil contemplados no Amazonas

Seduc cancela ação social em Urucará e cria mal estar com deputado federal

Corpatilhe:
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore