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- Lula e Alckmin finalizam plano contra tarifas dos EUA.
- Tarifa de 50% afeta 35,9% das exportações ao país.
- Governo vai conceder crédito e ampliar compras públicas.
- Tarifas dos EUA sobre exportações brasileiras seguem em debate.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin se reúnem nesta segunda-feira (11) para finalizar o plano de contingência contra as tarifas dos EUA sobre exportações brasileiras. A medida visa proteger setores impactados pelo aumento tarifário decretado pelo governo Trump.
O plano será divulgado até terça-feira (12) e prevê concessão de crédito e ampliação de compras públicas. O foco são os pequenos produtores que dependem do mercado norte-americano.
Governo confirma pacote emergencial
Desde 6 de setembro, produtos brasileiros enfrentam tarifa de 50% nos EUA. A medida afeta 35,9% das exportações ao país, equivalendo a 4% do total exportado pelo Brasil. Alckmin lidera o diálogo com o setor produtivo e com autoridades norte-americanas.
Segundo fontes do governo, será criado um parâmetro técnico para medir o impacto setorial das tarifas, com base no volume exportado para os EUA. A meta é garantir apoio proporcional ao prejuízo estimado.
Como o plano será executado?
As ações incluem linhas especiais de crédito para empresas afetadas e estímulo à substituição de mercado via compras públicas. O governo também busca ampliar a lista de produtos isentos do tarifaço.
Hoje, cerca de 700 itens brasileiros continuam a pagar apenas 10% de tarifa. Entre eles estão fertilizantes, combustíveis, suco de laranja e aeronaves civis. O governo tenta incluir mais produtos nessa faixa.
Três pontos do plano de Lula
- Crédito emergencial para exportadores afetados;
- Ampliação das compras públicas de produtos brasileiros;
- Negociação para reduzir o número de itens tarifados.
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