O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) articula sua pré-candidatura à Presidência da República em 2026. A movimentação ocorre mesmo com a eleição a mais de dois anos de distância.
Segundo aliados próximos, Eduardo deseja impedir que outros nomes da direita, como Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas, avancem na disputa presidencial.
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Eduardo Bolsonaro mira sucessão do pai
Com Jair Bolsonaro inelegível até 2030, o PL busca alternativas. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, aparecem como favoritos.
De acordo com a coluna de Bela Megale, ambos são testados em pesquisas internas do partido. Jair Bolsonaro exige que seus nomes estejam em todos os levantamentos.
Conflitos internos no PL ganham força
Eduardo Bolsonaro, no entanto, não aceita que o capital político do pai seja transferido para fora da família. Ele deixou claro que apenas os filhos podem representar o legado bolsonarista.
O deputado também critica Tarcísio por não conceder espaço político a ele em São Paulo. A falta de cargos e apoio no governo paulista teria gerado atritos entre os dois.
Michelle Bolsonaro como possível candidata
Michelle Bolsonaro tem ampliado sua presença política. Ela atua como presidente do PL Mulher e participa de eventos em todo o país.
Aliados de Eduardo afirmam que ele vê essa movimentação como tentativa de viabilizar sua candidatura ao Planalto. Ele é contra essa possibilidade.
Impacto no cenário político do Amazonas
No Amazonas, a disputa interna do PL pode influenciar alianças locais. O partido busca fortalecer sua base no estado, onde Bolsonaro teve forte desempenho em 2022.
Segundo o TSE, Bolsonaro obteve 62% dos votos no segundo turno no Amazonas. A manutenção desse apoio será decisiva para qualquer nome da direita em 2026.
Direita busca unidade para enfrentar Lula
Com Lula elegível e buscando reeleição, a oposição precisa se reorganizar. A divisão entre Michelle, Tarcísio e Eduardo pode enfraquecer a direita.
O PL deve definir seu candidato até o fim de 2025. A escolha dependerá de pesquisas, alianças regionais e da situação jurídica de Jair Bolsonaro.
O cenário de 2026 está em construção, com disputas internas moldando o futuro da direita brasileira.