CPI das fraudes no INSS será retomada no Congresso

Comissão terá Omar Aziz na presidência e 30 parlamentares
Senador Omar Aziz

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  • Congresso retoma CPI das fraudes no INSS em 20 de julho.
  • Comissão será presidida por Omar Aziz e terá 30 membros.
  • Investigação mira cobranças indevidas a aposentados.
  • CPI das fraudes no INSS terá orçamento de até R$ 200 mil.

A CPI das fraudes no INSS será retomada na próxima quarta-feira, 20 de julho, no Congresso Nacional. A comissão, composta por 15 senadores e 15 deputados, vai investigar irregularidades em cobranças indevidas contra aposentados e pensionistas.

O senador Omar Aziz (PSD-AM), aliado do governo Lula, assumirá a presidência da CPI. A relatoria ficará com o deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), próximo ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Objetivo da CPI das fraudes no INSS

Com um orçamento de até R$ 200 mil, a comissão pretende apurar denúncias de desvios de recursos por entidades que teriam cobrado valores mensais sem autorização de beneficiários do INSS.

Segundo investigações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU), essas práticas geraram prejuízos significativos a aposentados e pensionistas em todo o país.

Impactos políticos e articulações

A escolha de Aziz para a presidência indica alinhamento do governo com a condução dos trabalhos. Já a relatoria com Ayres sugere articulação direta com a Câmara dos Deputados.

“Há indícios de que milhares de pessoas foram lesadas por cobranças indevidas e precisamos dar respostas rápidas”, afirmou um integrante da comissão.

O tema havia perdido espaço nas discussões legislativas, mas voltou à pauta após pressão de parlamentares e entidades de defesa dos direitos dos idosos.

Próximos passos da comissão

O plano de trabalho será apresentado na primeira sessão, quando também serão definidos os cronogramas de oitivas e diligências. A expectativa é que os primeiros depoimentos ocorram ainda em agosto.

O caso envolve suspeitas de atuação de associações e sindicatos que, segundo os órgãos de controle, teriam se aproveitado da fragilidade de beneficiários para impor descontos mensais sem consentimento.

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