Alexandre de Moraes determina prisão domiciliar de Bolsonaro

Ex-presidente é acusado de descumprir medidas cautelares

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  • Alexandre de Moraes decretou prisão domiciliar de Bolsonaro.
  • Decisão cita descumprimento de medidas cautelares anteriores.
  • Ex-presidente está proibido de usar celular e redes sociais.
  • Prisão domiciliar de Bolsonaro pode virar preventiva se houver nova violação.

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou nesta segunda-feira (4) a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL). A decisão ocorre após o ex-presidente ser acusado de violar medidas cautelares impostas anteriormente.

Segundo Moraes, Bolsonaro descumpriu reiteradamente as restrições judiciais, incluindo a proibição de uso de redes sociais e contato com autoridades estrangeiras. A decisão foi tomada no âmbito das investigações sobre atos antidemocráticos e desinformação.

Medidas restritivas impostas pelo STF

Na decisão, o ministro proíbe o ex-presidente de receber visitas, exceto de seus advogados. Bolsonaro também está impedido de usar celular, direta ou indiretamente, inclusive por terceiros.

O magistrado reforça que qualquer violação implicará em prisão preventiva, conforme o artigo 312 do Código de Processo Penal. “O descumprimento das regras implicará na decretação imediata da prisão preventiva”, escreveu Moraes.

Por que a prisão domiciliar foi determinada?

O estopim para a nova medida foi a participação de Bolsonaro, por chamada de vídeo, em uma manifestação no Rio de Janeiro. O vídeo foi feito pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente.

Além disso, Moraes destacou que Bolsonaro não pode manter contato com embaixadores ou autoridades estrangeiras, nem se aproximar de embaixadas. O uso de redes sociais também segue proibido.

Reações e próximos passos

A defesa de Bolsonaro ainda não se manifestou oficialmente sobre a decisão. No entanto, aliados políticos já indicam que devem recorrer ao próprio STF para tentar reverter a medida.

O caso reacende o debate sobre o alcance das decisões do Supremo e os limites das ações de ex-mandatários da República em contextos políticos sensíveis.

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