As línguas maternas kambeba e nheengatu passam uma fazer parte da grade curricular de escolas indígenas de Manaus.
A iniciativa é pioneira na história na educação do Brasil.
A proposta foi elaborada no final de 2021 para as quatro escolas indígenas do município.
Com a aprovação da proposta pelo Conselho Municipal de Educação, as línguas indígenas kambeba e nheengatu começam a ser trabalhadas em sala de aula ainda este ano.
As disciplinas terão duas horas semanais em todas as séries do ensino fundamental.
“O componente curricular é uma reivindicação das quatro escolas indígenas. Ao longo desse tempo as escolas trabalhavam apenas um projeto pedagógico diferenciado, junto ao currículo municipal. Com a aprovação do componente curricular de língua indígena os alunos terão a oportunidade de estudar a sua língua dentro da escola indígena. É um grande avanço para a educação escolar indígena de Manaus”, ressalta a gerente de Educação Escolar Indígena, Giovana de Oliveira Ribeiro.