O presidente estadual do PL no Amazonas, Alfredo Nascimento, afirmou nesta quinta-feira (17) que o partido dará apoio irrestrito aos vereadores da sigla que enfrentam um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal de Manaus.
O pedido foi protocolado pelo Sindicato dos Vereadores, mas, segundo Alfredo, a iniciativa não possui legitimidade e tem motivação política.
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‘Vamos às últimas consequências’, diz Alfredo Nascimento
Alfredo classificou a ação como uma tentativa de perseguição política contra os parlamentares do PL. “Todo o apoio para os vereadores que estão sendo perseguidos pelo sindicato. Como presidente estadual, meu dever é dar respaldo aos nossos parlamentares”, declarou.
Ele reforçou que o mandato pertence ao partido e que a legenda acompanhará o caso de perto. “Vamos às últimas consequências. Não há fato que justifique a abertura da CPI. Isso é politicagem”, afirmou o ex-ministro.
Base aliada deve barrar CPI na Câmara de Manaus
Segundo Alfredo, a base do PL na Câmara tem maioria e deve impedir o avanço da CPI. “Naturalmente isso será corrigido dentro da Câmara, porque temos maioria”, disse.
O presidente estadual também informou que o partido, em todas as instâncias, está à disposição dos vereadores. “O PL, tanto no âmbito estadual quanto nacional, está preparado para oferecer suporte jurídico e político”, garantiu.
Contexto político e institucional do PL em Manaus
O PL tem ampliado sua presença na política local e nacional. Em Manaus, a legenda ocupa cadeiras estratégicas na Câmara Municipal. A possível abertura de uma CPI contra seus vereadores ocorre em um momento de disputa interna entre blocos parlamentares.
A iniciativa do Sindicato dos Vereadores ainda não foi publicada no Diário Oficial do Município, o que pode indicar falta de apoio formal para sua tramitação.
O episódio ocorre em meio à articulação dos partidos para as eleições municipais de 2024, o que reforça o caráter político da disputa. A atuação do PL em defesa de seus quadros pode impactar diretamente as alianças locais e a composição das chapas majoritárias.
Repercussão e próximos passos
Até o momento, a presidência da Câmara Municipal de Manaus não se pronunciou oficialmente sobre o pedido de CPI. A expectativa é que a proposta seja avaliada nas próximas sessões, com base no Regimento Interno da Casa.
O caso será acompanhado de perto por lideranças partidárias e pode servir de termômetro para o ambiente político da capital amazonense nos próximos meses.