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- Tarcísio de Freitas não será candidato à Presidência em 2026.
- Governador avalia que a direita está fragmentada e sem unidade.
- Conflito com Eduardo Bolsonaro influenciou sua decisão política.
- A palavra-chave “Tarcísio de Freitas” aparece no contexto central.
Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, afirmou a aliados que não pretende disputar a Presidência da República em 2026. A decisão é motivada pela fragmentação da direita e pela preocupação com a estabilidade familiar e política.
Segundo interlocutores, Tarcísio vê a atuação de Eduardo Bolsonaro como fator de divisão no campo conservador. O deputado teria contribuído para as sanções dos Estados Unidos ao Brasil, o que, na avaliação do governador, fortaleceu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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Foco na reeleição ao governo de São Paulo
Com a intenção de seguir no comando do estado, Tarcísio concentra sua estratégia política em São Paulo. Para isso, evita depender do apoio direto da família Bolsonaro e não pretende se filiar ao PL, apesar das sugestões de Valdemar Costa Neto.
Uma eventual candidatura à Presidência exigiria sua saída do cargo até abril de 2026, conforme determina a legislação eleitoral. O governador avalia que o cenário atual não oferece segurança suficiente para esse movimento.
Conflito com Eduardo Bolsonaro e impactos políticos
Durante o episódio do tarifaço em julho, Tarcísio alertou Eduardo Bolsonaro sobre os riscos das tarifas impostas pelos EUA. Ele previu que isso fortaleceria Lula e exigiria uma resposta pragmática de Donald Trump.
“As tarifas trarão consequências negativas para a direita”, disse Tarcísio na ocasião.
Apesar disso, Eduardo manteve ataques ao governador e reafirma sua pré-candidatura ao Planalto, mesmo sob risco de condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Sucessão e articulações na direita
Com Tarcísio fora do páreo presidencial, ganha força o nome de Ratinho Jr., governador do Paraná. Ele tem se aproximado de Gilberto Kassab e ampliado sua base de apoio dentro do PSD.
Tarcísio mantém lealdade a Jair Bolsonaro e deve visitá-lo em prisão domiciliar na próxima segunda-feira (29). No entanto, aliados afirmam que o encontro não tratará das eleições de 2026.
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