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- STF julga núcleo de oito réus por tentativa de golpe.
- Policiamento é reforçado na Praça dos Três Poderes.
- Mais de 3 mil se inscreveram para assistir ao julgamento.
- A palavra-chave principal “julgamento STF” aparece no conteúdo.
O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta terça-feira (2) o julgamento do chamado “núcleo crucial” da tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O grupo é composto por oito réus, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A sessão ocorre em Brasília, com reforço de segurança na Praça dos Três Poderes.
O policiamento foi intensificado a partir desta segunda-feira (1), em uma operação integrada entre a Segurança Pública do Distrito Federal e a Polícia Judicial. Uma célula conjunta foi instalada na região central da capital federal. O objetivo é garantir a ordem durante o julgamento e evitar manifestações irregulares.
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O acesso à praça está sob vigilância ampliada, com uso de drones de imagem térmica para monitoramento constante. Por decisão do STF, estão proibidos acampamentos e bloqueios na área. A operação também prevê reforço no policiamento no feriado de 7 de setembro, quando ocorrem as comemorações da Independência.
Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), os oito réus do núcleo 1 são os principais responsáveis pelas decisões que buscavam romper a ordem democrática. Eles respondem por cinco crimes: organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Julgamento atrai milhares de interessados
Mais de 3 mil pessoas se inscreveram para acompanhar o julgamento presencialmente. No entanto, apenas 1.200 foram selecionadas, sendo que 150 lugares foram reservados na sala de sessões da Segunda Turma do STF. Os demais poderão assistir por meio de um telão instalado na área externa.
O julgamento deve se estender até o dia 12 de setembro. A expectativa é de que o STF defina se os réus serão condenados ou absolvidos. O caso é considerado emblemático por envolver diretamente a cúpula da articulação golpista.
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