Silas Malafaia tem celular apreendido pela PF no Galeão

Pastor é alvo de medidas cautelares autorizadas pelo STF
Silas Malafaia tem celular apreendido pela PF no Galeão

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  • Silas Malafaia foi abordado pela PF no Aeroporto do Galeão.
  • Celulares foram apreendidos por ordem do STF.
  • Pastor é investigado por suposta obstrução de Justiça.
  • Silas Malafaia operação Polícia Federal envolve apoio a Bolsonaro.

Silas Malafaia foi abordado pela Polícia Federal no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, na noite desta quarta-feira (20). A ação ocorreu no âmbito da PET nº 14129, que investiga tentativa de obstrução de Justiça relacionada a uma suposta trama golpista.

O pastor, que retornava de Lisboa, teve seus celulares apreendidos por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele também foi submetido a medidas cautelares, como a proibição de deixar o país e de manter contato com outros investigados.

PF investiga elo com Bolsonaro e tentativa de obstrução

Segundo a Polícia Federal, Malafaia aparece em diálogos e publicações como orientador e auxiliar de ações de coação e obstrução atribuídas a Eduardo Bolsonaro e Jair Bolsonaro. A informação consta em parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), assinado pelo procurador-geral Paulo Gonet.

“Impõe-se concluir que estão associados no propósito comum, bem como nas práticas dele resultante, de interferir ilicitamente no curso e no desenlace da Ação Penal n. 2668”, afirmou Gonet.

Abordagem no aeroporto e depoimento

Malafaia foi interceptado por agentes federais ao desembarcar e conduzido às dependências do aeroporto, onde prestou depoimento. A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF.

O pastor é conhecido por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e participou recentemente de atos públicos em sua defesa, como o evento “Reaja Brasil”, realizado na Avenida Paulista, em São Paulo.

O que diz a PGR

Em parecer emitido no último dia 15, a PGR apoiou as medidas solicitadas pela PF. O documento destaca que Malafaia teria atuado para interferir na Ação Penal n.º 2668, que investiga a tentativa de golpe de Estado e tem Jair Bolsonaro como réu.

As investigações seguem sob sigilo e novas diligências podem ser autorizadas nos próximos dias.

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