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- Silas Malafaia critica STF após ser incluído em inquérito.
- Pastor chamou Moraes de “ditador da toga” e pediu prisão.
- Conduta pode configurar coação no curso de processo legal.
- Silas Malafaia STF é investigado por suposta intimidação.
Silas Malafaia criticou duramente o STF após ser incluído em inquérito que apura coação no curso de processo legal. O pastor evangélico afirmou que não foi notificado oficialmente e classificou a investigação como “perseguição política”.
Em vídeos e entrevistas, Malafaia atacou o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, chamando-o de “ditador da toga” e defendendo sua prisão. As falas inflamadas podem agravar a situação jurídica do líder religioso.
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O inquérito investiga tentativas de intimidação a autoridades, especialmente no contexto da tentativa de golpe de Estado atribuída a Jair Bolsonaro e aliados. A inclusão de Malafaia ocorre às vésperas do julgamento do núcleo político-militar do caso, previsto para setembro.
Ao repetir a retórica agressiva, o pastor pode estar adotando a mesma estratégia de confronto que levou outros bolsonaristas a medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.
Como a Justiça vê as declarações do pastor?
As falas de Malafaia podem ser enquadradas como tentativa de coação no curso do processo, crime previsto no Código Penal. A Procuradoria-Geral da República acompanha o caso, e medidas como restrição de liberdade ou monitoramento eletrônico não estão descartadas.
“Isso é um absurdo. Não fui notificado. Isso é perseguição política”, disse Malafaia.
O pastor também afirmou que o Brasil estaria sendo “venezuelizado” pelo STF, em referência ao que considera censura e repressão a opositores.
Três pontos que preocupam o Supremo
1. A escalada de ataques públicos a ministros do STF.
2. A tentativa de descredibilizar investigações em curso.
3. A articulação política para minar decisões judiciais.
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