Se aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os autotestes contra a Covid-19 não serão distribuídos pelo SUS de forma gratuita.
A declaração é do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
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Segundo ele, os autotestes ficarão disponíveis nas farmácias para “a sociedade que tiver interesse em adquirir”.
Os autotestes vão facilitar o acesso ao teste de covid-19 e, com isso, será possível “um acompanhamento adicional do ritmo da pandemia”.
A liberação de autotestes foi solicitada à Anvisa no dia 13 de janeiro.
No dia 19, a Anvisa decidiu, por quatro votos a um, adiar a decisão se autoriza ou não o autoteste no país, e pediu mais dados para o Ministério da Saúde.
A agência quer saber como os testes seriam usados por pacientes leigos e como será feita a notificação dos resultados à Rede Nacional de Dados em Saúde do governo federal.
O ministério informou que já foram enviadas as informações.
A reunião da diretoria colegiada da Anvisa para deliberar sobre o assunto está marcada para sexta-feira (28).
Recolhimento de autotestes
Na quarta-feira (26), a Anvisa determinou o recolhimento de mais um autoteste de covid-19 – o meuDNA PCR-LAMP Autocoleta de Saliva, da empresa Empreendimentos Pague Menos S/A.
Na terça-feira (25), a agência suspendeu a comercialização distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso do Autoteste Covid-19 Isa Lab.
Em nota, a Anvisa informou que, “até o momento, não existe nenhum produto aprovado como autoteste, ou seja, para uso por usuários leigos”.