Polícia Federal faz operação contra suspeita de corrupção em São Bernardo do Campo

Ação investiga corrupção e lavagem de dinheiro no ABC Paulista

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  • Prefeito de São Bernardo foi afastado após operação da PF.
  • Investigação começou com apreensão de R$ 14 milhões em espécie.
  • São apurados crimes como corrupção e lavagem de dinheiro.
  • Operação da Polícia Federal em São Bernardo do Campo envolve várias cidades.

O prefeito de São Bernardo do Campo, Marcelo Lima (Podemos), foi afastado do cargo nesta quinta-feira (14), após a Polícia Federal deflagrar a Operação Estafeta. A ação investiga uma suposta organização criminosa atuante na administração municipal, com foco em crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Segundo a PF, a operação da Polícia Federal em São Bernardo do Campo cumpriu duas prisões preventivas, além de 20 mandados de busca e apreensão e medidas de quebra de sigilo bancário e fiscal. As diligências ocorreram também em São Paulo, Santo André, Mauá e Diadema.

PF investiga esquema com R$ 14 milhões em espécie

As investigações começaram em julho de 2025, após a apreensão de R$ 14 milhões em dinheiro vivo com um servidor público ligado à prefeitura. O montante estava dividido entre reais e dólares.

O servidor é suspeito de integrar uma rede criminosa com atuação direta em contratos e decisões administrativas do município. A Justiça também determinou afastamento de cargos públicos e monitoramento eletrônico de envolvidos.

Quais crimes são investigados?

De acordo com a Polícia Federal, os investigados podem responder por organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, conforme a participação individual de cada um.

“As medidas visam interromper o ciclo de desvios e identificar todos os beneficiários do esquema”, informou a PF em nota.

Outros alvos e desdobramentos

Além do prefeito, outros agentes públicos e empresários da região do ABC Paulista são alvos da operação. A Polícia Federal não divulgou os nomes dos presos preventivamente.

O Tribunal de Justiça de São Paulo autorizou todas as medidas cautelares, que incluem bloqueios de bens e análise de movimentações financeiras suspeitas.

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