A Prefeitura de Manaus atingiu o nível máximo na última análise sobre Capacidade de Pagamento do Tesouro Nacional.
A prefeitura também garantiu nota máxima, “A”, nos três indicadores que compõem a metodologia de cálculo da avaliação: liquidez, poupança corrente e endividamento do município.
A análise do Tesouro Nacional monitora a situação fiscal dos entes que podem realizar operações de crédito com garantia da União.
Ao mesmo tempo em que a classificação concede prioridade aos entes municipais na contratação de novas operações de crédito, é traçado um perfil para obter um panorama da situação fiscal de cada município.
“É mais uma prova do trabalho sério que estamos desenvolvendo. A equipe desta prefeitura é comprometida e desde o primeiro dia em que assumi a administração da cidade de Manaus, vejo o quanto nossas ações estão fazendo a diferença em todos os setores de nossa competência, seja na Educação, na Infraestrutura, na Saúde, e agora nas Finanças, além dos demais segmentos, que também se destacam”, disse o prefeito David Almeida.
O secretário Municipal de Finanças e Tecnologia da Informação (Semef), Clécio Freire, considerou o desempenho como uma vitória de todos os servidores, que não mediram esforços para enfrentar dois fortes ciclos pandêmicos, além dos reflexos econômicos causados pela maior cheia da capital.
“Foi um esforço mútuo que nos colocou à frente de grandes capitais como Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo”, observou o secretário da Semef.
Os indicadores da Capacidade de Pagamento foram divulgados neste início de maio e se referem aos números do exercício financeiro de 2021.
Conforme o relatório, Manaus alcançou um dos melhores percentuais no indicador Liquidez, 6,87%, que apura a existência de recursos prontamente utilizáveis e não vinculados a determinados destinos, para fazer frente às obrigações financeiras de curto prazo.
Além disso, o município de Manaus obteve melhora em todos os indicadores da Capacidade de Pagamento.
A Dívida Consolidada do município representou 58,7% sobre a Receita Corrente Líquida, percentual 3,14% menor que o observado em 2020, o que atribuiu conceito “A” ao indicador de endividamento.
Já na Poupança Corrente, embora a Receita Corrente ajustada tenha obtido um acréscimo nominal de 11,52%, as despesas correntes não cresceram na mesma proporção, o que permitiu que o percentual desse indicador alcançasse o conceito “A”.