Acusado pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM) de comandar organização criminosa em esquema de corrupção, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e outros crimes, o prefeito de Borba, Simão Peixoto, se entregou à polícia no final da manhã deste dia 29. Portanto, seis dias como foragido depois de operação do Gaeco que tentou prendê-lo no município sob mandado da Justiça.
Peixoto se apresentou em Manaus, ao delegado do DRCO (Departamento de Repressão ao Crime Organizado), da Polícia Civil.
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Em seguida, foi mandado ao IML (Instituto Médico-Legal) para exame de corpo de delito, para depois ser recolhido a presídio.
Na operação do MP-AM/Gaeco, realizada no dia 23, de 11 mandados de prisão preventiva, o de Peixoto foi o único não cumprido. Ele fugiu de Borba, mas não levou sua mulher, Aldine Mirella Freitas, e nem avisou familiares e funcionários da prefeitura. Como resultado, todos acabaram presos.
Além das 11 ordens de prisão, a operação também tinha 95 mandados para fazer buscas e apreensões em casas do prefeito e envolvidos na organização, por exemplo.
Conforme o MP, o objetivo da operação é enriquecer de provas as investigações sobre a organização criminosa de Peixoto contra o dinheiro público do município de Borba.
Com informações do BNC