A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio dos delegados Bruno Fraga e Guilherme Torres, delegado-geral e delegado-geral adjunto da instituição, respectivamente, realizou, na manhã desta segunda-feira (21/08), coletiva de imprensa para falar sobre o caso do investigador de polícia Raimundo Nonato Machado.
As autoridades policiais prestaram solidariedade às vítimas e o delegado-geral enfatizou que a instituição não compactua com qualquer desvio de conduta de seus servidores, e assegurou que, além da parte criminal, todas as transgressões administrativas também serão apuradas.
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“Ressalto que não houve omissão por parte do plantão do 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP) no momento da apresentação dos envolvidos. As materialidades apresentadas fez com o que o delegado plantonista decidisse por imputar o crime de lesão corporal ao investigador e flagrantear a esposa dele por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, disparo de arma de fogo, lesão corporal e ameaça”, disse Bruno Fraga.
Fraga esclareceu, ainda, que pode haver uma alteração na tipificação do que foi imputado ao servidor, para que ele responda a outros crimes. Isso ocorrerá a partir da análise técnica que será feita durante o prazo legal do Inquérito Policial (IP) instaurado no 19º DIP.
O delegado-geral adjunto reforçou que, no decorrer do procedimento, as testemunhas do fato serão ouvidas e as imagens da câmera de segurança, bem como o laudo pericial e demais materialidades, serão analisadas.
“Reiteramos que a PC-AM reprova o ocorrido e não coaduna com qualquer tipo de violência para solucionar conflitos. Colocaremos todos os esforços para que os fatos sejam esclarecidos e iremos apurá-los com todo rigor.
Novamente, nos solidarizamos com as vítimas e repudiamos a conduta do investigador”, disse Guilherme Torres.
As autoridades policiais ressaltaram que todas as medidas cabíveis quanto ao servidor foram tomadas. Ele se apresentou na manhã de domingo (20/08) na Delegacia Geral, situada na avenida Pedro Teixeira, bairro Dom Pedro, zona centro-oeste, e permanece na carceragem da PC-AM, à disposição da Justiça.
Os procedimentos administrativos foram abertos na Corregedoria Geral do Sistema de Segurança Pública (Correg), da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM), para apurar a conduta do servidor.