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- A PGR concluiu a fase de provas e acusa Bolsonaro e aliados por crimes contra o Estado Democrático de Direito.
- Réus são investigados por tentativa de golpe, organização criminosa armada e destruição de patrimônio público.
- Mauro Cid terá 15 dias para apresentar defesa antes do julgamento no STF, previsto ainda neste semestre.
- A decisão do STF pode impactar diretamente o cenário político e institucional do país.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) entrega, até esta segunda-feira (14), suas alegações finais contra Jair Bolsonaro e mais sete integrantes do núcleo central do golpe. Com isso, o processo entra na fase final antes do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), que vai decidir se condena ou absolve os acusados. Além do ex-presidente, o grupo inclui generais e ex-ministros: Alexandre Ramagem, Augusto Heleno, Braga Netto, Almir Garnier, Paulo Sérgio Nogueira, Anderson Torres e Mauro Cid.
Acusações contra Bolsonaro e aliados
Os acusados respondem por tentativa de golpe, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado e destruição de patrimônio. A PGR já encerrou a fase de coleta de provas e depoimentos, entregando suas alegações finais. Esse é um passo crucial para que o STF possa iniciar o julgamento.
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Próximos passos no STF
Após a PGR, Mauro Cid, que fez delação, terá 15 dias para apresentar sua defesa. Em seguida, os demais réus apresentarão alegações em prazo conjunto. O previsto é que o STF julgue e dê a sentença ainda neste semestre, o que pode trazer desdobramentos significativos para o cenário político nacional.
Contexto nacional
O julgamento de Bolsonaro e seus aliados ocorre em um momento de intensa polarização política no Brasil. A decisão do STF poderá influenciar não apenas a carreira política dos envolvidos, mas também o futuro das instituições democráticas do país. Este caso é acompanhado de perto por diversos setores da sociedade, refletindo a importância da manutenção do Estado Democrático de Direito.
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