Prefeitura lança um pacote de ações para reduzir danos na cheia de 2022.
Entre as principais ações, estão os serviços de drenagens profunda, desobstruções de bueiros entupidos e desassoreamento de igarapés e galerias.
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“Estamos há mais de 2 metros de diferença do mesmo período do ano passado, ano que foi registrado a maior cheia da história. Isso causa preocupação, por isso, vamos fazer uma ação com todas as secretarias, pois a intenção é minimizar ao máximo os efeitos dessa enchente para a população da cidade de Manaus”, disse o prefeito.
Nesta segunda-feira (3), o prefeito David Almeida detalhou o
planejamento para reduzir os danos materiais e físicos aos moradores de áreas de risco.
“Vamos contar com o nosso exército dos 17 distritos de obras, com as nossas equipes da limpeza pública com hidrojato. Já estamos também fazendo limpeza e desassoreando igarapés nesse momento em 13 pontos na cidade de Manaus. Temos uma tarefa árdua pela frente e hoje damos início a esse trabalho. Mapeamos alguns locais, principalmente no Centro da cidade que é muito afetado pela subida das águas”, salientou o David Almeida.
Atualmente, a Prefeitura atua em 13 locais atingidos por erosões causadas por construções irregulares, sendo uma das mais graves localizada na avenida Desembargador João Machado, Alvorada, e outra na rua 13 de Maio, na Colônia Oliveira Machado.
Apenas em 2021, foram implantados cerca de 20 mil metros de tubulações de drenagens profundas e construção de novas linhas de drenagem, ampliação das redes com a inserção de tubos mais largos e a substituição de material comprometido.
Nova cheia histórica
Em dezembro de 2021, o Governo do Estado anunciou a Operação Enchente 2022.
Segundo o governador Wilson Lima, o Amazonas entrou em alerta depois de todas as calhas dos rios registrarem índices superiores à marca da última cheia histórica de 2021, à exceção do Rio Madeira.
Estudos apontam que todos os municípios serão atingidos pela cheia dos rios, caso os índices continuarem altos.
Em 1º de agosto de 2021, o nível do rio Negro atingiu 29,98 metros, alcançando uma nova marca histórica.
A maior marca até então era de 29,97 metros, alcançada em 2012.
Até essa data, 455.576 pessoas foram afetadas em 58 dos 62 municípios amazonenses banhados pelos rios Negro e Solimões e seus afluentes, segundo a Defesa Civil.