Nomeações STJ TSE: Lula amplia presença feminina no Judiciário

Presidente nomeia Estela Aranha para o TSE e Maria Marluce Caldas para o STJ, fortalecendo a diversidade de gênero nos tribunais superiores.

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  • Lula nomeou Estela Aranha e Maria Marluce Caldas para o TSE e STJ, respectivamente, nesta quinta-feira (10).
  • As nomeações STJ TSE reforçam a representatividade feminina nos tribunais superiores do país.
  • Segundo o CNJ, mulheres ainda são minoria nos tribunais superiores, o que evidencia o impacto das escolhas.
  • Maria Marluce Caldas ainda precisa ser aprovada pela CCJ e pelo plenário do Senado antes de tomar posse.

Em um movimento significativo para a representatividade feminina no Judiciário, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou duas mulheres para compor o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quinta-feira (10). As nomeações serão oficializadas no Diário Oficial da União.

Estela Aranha no TSE

A advogada Estela Aranha foi escolhida para ocupar uma vaga de ministra efetiva no TSE. A decisão veio após a formação de uma lista tríplice exclusivamente feminina. As advogadas Cristina Maria Gama Neves da Silva e Vera Lúcia Santana Araújo, já ministra substituta no TSE, não foram selecionadas.

Além disso, Lula reconduziu o ministro Floriano de Azevedo Marques para um segundo mandato de dois anos como ministro efetivo do TSE. O TSE é composto por sete ministros, incluindo três do Supremo Tribunal Federal (STF), dois do STJ e dois advogados, além dos substitutos.

Maria Marluce Caldas no STJ

Para o STJ, Lula indicou a procuradora do Ministério Público de Alagoas, Maria Marluce Caldas. A escolha foi feita a partir de uma lista tríplice que também incluía o procurador Sammy Barbosa Lopes, do MP do Acre, e Carlos Frederico Santos, do Ministério Público Federal.

Antes de tomar posse, Maria Marluce Caldas precisará ter seu nome aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e pelo plenário da Casa, conforme determina a Constituição.

Impacto das nomeações

  • As nomeações destacam o compromisso com a diversidade de gênero no Judiciário.
  • Refletem a política de inclusão promovida pelo governo federal.
  • Fortalecem a presença feminina em tribunais superiores.

Essas decisões ocorrem em um contexto nacional onde a participação feminina em cargos de alto escalão ainda é desafiadora. Dados do Conselho Nacional de Justiça mostram que a presença de mulheres em tribunais superiores ainda é inferior à dos homens, reforçando a importância das nomeações.

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