Moraes determina vigilância 24h na casa de Bolsonaro

Medida visa evitar fuga do ex-presidente para embaixadas
Moraes determina vigilância 24h na casa de Bolsonaro

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  • STF determina vigilância em tempo real na casa de Bolsonaro.
  • PF alerta sobre risco de fuga para embaixadas ou Argentina.
  • Polícia Penal do DF fará fiscalização externa contínua.
  • A palavra-chave “prisão domiciliar” está no centro da decisão.

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o monitoramento em tempo real da casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar em Brasília desde 4 de agosto. A Polícia Penal do Distrito Federal será responsável pela execução da medida.

A decisão atende a um alerta da Polícia Federal (PF) sobre risco concreto de fuga. Segundo a corporação, Bolsonaro poderia buscar refúgio na Embaixada dos EUA ou solicitar asilo à Argentina. Um rascunho de pedido de asilo foi encontrado em seu celular.

PF quer presença interna na residência

Além da vigilância externa, a PF solicitou que agentes permaneçam 24 horas dentro da casa do ex-presidente. A justificativa é que a tornozeleira eletrônica depende de sinal de telefonia, sujeito a falhas e interferências.

O STF já havia imposto regras rígidas à prisão domiciliar, como:

  • Permanência integral na residência;
  • Proibição de redes sociais e contatos com investigados;
  • Proibição de uso de celular;
  • Visitas restritas a advogados e pessoas autorizadas;
  • Monitoramento eletrônico e fiscalização externa.

PGR diverge da Polícia Federal

A Procuradoria-Geral da República (PGR) recomendou apenas policiamento ostensivo externo. No entanto, a PF considera essa medida insuficiente e operacionalmente inviável. Moraes encaminhou o novo pedido à PGR para reavaliação.

A intensificação da vigilância ocorre às vésperas do julgamento no STF sobre a tentativa de golpe de Estado, no qual Bolsonaro é réu e apontado como líder de uma organização criminosa.

Defesa vê constrangimento

A defesa de Bolsonaro classificou as medidas como “constrangimento desnecessário”. Até o momento, não houve manifestação oficial do ex-presidente ou de seus advogados sobre o monitoramento interno solicitado pela PF.

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