Maternidades passam a informar tipo sanguíneo e fator Rh de recém-nascidos

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Maternidades do Amazonas passam a informar o tipo sanguíneo e o fator Rh de recém-nascidos.

A medida valerá para os hospitais, maternidades e demais estabelecimentos de saúde de gestantes, públicos e privados, no Amazonas.

Conforme a nova lei, sancionada pelo governador Wilson Lima, caberá às maternidades a inserção da Declaração de Nascido Vivo (DNV) no registro civil de nascimento.

De acordo com a médica Bárbara Leite, especialista em cuidados e assistência a bebês prematuros, a solicitação da tipagem do recém-nascido é uma prática de rotina em todos os serviços de assistência e reforça a importância dessas informações nos primeiros minutos de vida.

“Importante dado porque mães com fator Rh negativo e filhos com Rh positivo necessitam tomar medicação de anticorpos nas primeiras horas de vida, para não haver complicações em gravidezes posteriores. E para o bebê, a diferença sanguínea de mães da tipagem O com filhos A ou B, assim como a situação do Rh, podem evoluir com icterícia (pele amarelada) mais precoce e, às vezes, grave”, destaca Bárbara.

Icterícia

A pele amarelada ocorre devido a um aumento de pigmento amarelado chamado bilirrubina nos olhos e na pele.

Aparece quando o fígado não processa corretamente os glóbulos vermelhos.

Geralmente, surge após 24 horas de vida.

Em recém-nascidos, o processo é mais intenso e prolongado.

Fator Rh e tipo sanguíneo

O fator Rh, de forma simplificada, indica se o sangue é positivo ou negativo.

Para uma transfusão de sangue é necessária a identificação do tipo sanguíneo, usando o sistema ABO: sangue A, B, AB e O.

No recém-nascido o sangue é coletado do cordão umbilical.

Assim diminui um estímulo doloroso, porque evita a coleta tradicional de sangue periférico.

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