Marina Silva emperra projetos e irrita senadores do Norte

Parlamentares acusam ministra de travar obras e investimentos na região amazônica por questões ambientais.

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Senadores da região Norte têm demonstrado crescente insatisfação com a atuação da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. A principal queixa é a demora na liberação de projetos estratégicos para os estados nortistas.

Segundo a CNN Brasil, os parlamentares levaram as críticas diretamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eles apontam uma suposta “má vontade” da ministra, o que tem gerado tensão na base governista no Senado.

Licença ambiental trava exploração na Margem Equatorial

Um dos principais focos de atrito é a licença ambiental para exploração de petróleo na Margem Equatorial, no Amapá. A Petrobras aguarda autorização para realizar estudos na região.

Lula já classificou a demora como “lenga-lenga”. Em reuniões com senadores, sinalizou apoio ao avanço do projeto. Porém, após apelo do Cacique Raoni, o presidente recuou, reforçando o impasse.

BR-319: pavimentação emperrada por questões ambientais

Outro ponto de tensão é a pavimentação da BR-319, que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO). A estrada é vital para a logística da região, mas cruza áreas de preservação e terras indígenas.

Lula já prometeu entregar a rodovia de forma “definitiva”. O PSDB acionou o STF para pressionar pela obra. O caso está sob análise do ministro Luiz Fux.

Impacto político e eleitoral no Amazonas

A demora nos projetos preocupa senadores da região, como Eduardo Braga (MDB-AM) e Plínio Valério (PSDB-AM). Ambos veem as obras como essenciais para manter apoio popular em 2026.

No Amazonas, a BR-319 é estratégica para escoamento de produtos e acesso a serviços. Já a exploração na Margem Equatorial pode gerar empregos e atrair investimentos. A paralisação desses projetos afeta diretamente a economia local.

Pressão sobre Marina Silva aumenta no Congresso

Com o avanço das eleições municipais e o início das articulações para 2026, cresce a pressão sobre Marina Silva. Parlamentares cobram maior “agilidade técnica” e menos entraves ideológicos em decisões ambientais.

Apesar disso, a ministra mantém postura firme em defesa de critérios técnicos e da política ambiental do governo. A tensão entre desenvolvimento e preservação continua no centro do debate.

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