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- Manifestações contra a PEC da Blindagem ocorrem neste domingo.
- Atos são organizados por movimentos sociais e partidos de oposição.
- Capitais como Brasília, São Paulo e Curitiba estão confirmadas.
- PEC da Blindagem é criticada por ameaçar responsabilização parlamentar.
Uma ampla mobilização nacional está marcada para este domingo, 21 de setembro de 2025, contra a chamada PEC da Blindagem e da Anistia. Os protestos ocorrem em diversas capitais brasileiras e são organizados por movimentos sociais, centrais sindicais, entidades estudantis e partidos de oposição.
Em Brasília, a concentração será às 10h no Museu Nacional, com marcha até o Congresso Nacional. Já em São Paulo, o ato está previsto para às 14h no vão do MASP, na Avenida Paulista. Outras cidades confirmadas incluem Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Fortaleza, Porto Alegre, Curitiba, Belém e Natal.
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Em Manaus, programação indica que as manifestações na cidade terão três momentos no domingo, o primeiro ato começa às 8h, na faixa liberada da Avenida Getúlio Vargas.
Mobilização contra anistia e impunidade parlamentar
Os organizadores denunciam que a PEC representa uma ameaça à responsabilização de parlamentares por crimes, incluindo os relacionados aos atos golpistas de 8 de janeiro. O lema dos protestos é “Congresso inimigo do povo”.
Entre os apoiadores estão nomes como Caetano Veloso e Sandra de Sá, além de entidades como a CNBB, CUT, UNE e o MCCE. Um abaixo-assinado digital reuniu 500 mil assinaturas em apenas 24 horas.
Capitais confirmadas e horários dos atos
Além de Brasília e São Paulo, estão previstas manifestações em:
- Curitiba (PR) — Boca Maldita, às 14h
- Natal (RN) — ato antecipado para sexta-feira, 19/09
- Rio de Janeiro e Belo Horizonte — locais e horários a definir
As mobilizações têm sido amplamente divulgadas por redes sociais e aplicativos de mensagens, com apoio de influenciadores e figuras públicas.
Pressão sobre o Senado Federal
O principal objetivo dos atos é pressionar o Senado a rejeitar a proposta, já aprovada na Câmara dos Deputados. A PEC é vista por críticos como um retrocesso na responsabilização de parlamentares e uma tentativa de anistiar envolvidos em crimes contra o Estado Democrático.
Segundo os organizadores, a mobilização seguirá até que a proposta seja retirada de pauta ou rejeitada em definitivo.
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