Maioria dos deputados do AM votam a favor da PEC da Blindagem

Três votaram contra e cinco a favor da proposta
Maioria dos deputados do AM votam a favor da PEC da Blindagem

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  • Três deputados do AM votaram contra a PEC da Blindagem.
  • Proposta exige aval do Congresso para processar parlamentares.
  • Texto foi aprovado em dois turnos na Câmara dos Deputados.
  • A PEC da Blindagem ainda será analisada pelo Senado.

Amom Mandel (Cidadania), Sidney Leite (PSD) e Átila Lins (PSD) foram os únicos deputados do Amazonas a votar contra a PEC da Blindagem, aprovada em dois turnos na Câmara dos Deputados na noite de terça-feira (16).

A proposta limita o alcance de ações judiciais contra parlamentares, exigindo autorização da Câmara ou do Senado para que deputados e senadores sejam processados criminalmente.

O que diz a PEC da Blindagem

A emenda à Constituição determina que parlamentares não podem ser presos, exceto em flagrante de crime inafiançável. Também proíbe que sejam processados sem aval das respectivas Casas legislativas. A medida ainda estende foro privilegiado a presidentes de partidos.

No primeiro turno, a PEC recebeu 353 votos favoráveis e 134 contrários. No segundo, foram 344 a favor e 133 contra.

Como votou a bancada do Amazonas

Além dos três votos contrários, os deputados Adail Filho (Republicanos), Alberto Neto (PL), Fausto Jr. (União Brasil), Pauderney Avelino (União Brasil) e Silas Câmara (Republicanos) apoiaram a proposta.

Em justificativa, Átila Lins afirmou: “Nunca tive nenhum processo, não seria agora que votaria a favor de blindagem para os parlamentares”.

“Chegamos ao fundo do poço. Quem sempre disse ser contra os privilégios foi lá e votou a favor da PEC da blindagem, abrindo a porteira pra corrupção”, disse Amom Mandel.

Relator e presidente da Câmara defendem texto

O relator da PEC, deputado Claudio Cajado (PP-BA), defendeu que o texto resgata o espírito original da Constituição de 1988. “As prerrogativas não podem ser confundidas com privilégios incompatíveis com o princípio republicano”, afirmou.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), também apoiou a medida: “A decisão é para que este plenário possa deliberar sobre as garantias constitucionais de que nossos mandatos precisam”.

A proposta agora segue para análise do Senado Federal, onde também precisará de aprovação em dois turnos.

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