Ver resumo
- Lula reafirma abertura ao diálogo com os Estados Unidos.
- Declaração ocorre após fala de Trump sobre possível conversa.
- Brasil busca proteger economia das tarifas impostas por Washington.
- Lula diálogo Estados Unidos é estratégia para mitigar impactos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou, nesta sexta-feira (1º), sua disposição ao diálogo com os Estados Unidos, após declarações do ex-presidente Donald Trump e em meio a sanções e tarifas impostas por Washington.
Em publicação nas redes sociais, Lula destacou que o Brasil busca proteger sua economia e que decisões sobre o país cabem aos brasileiros. “Sempre estivemos abertos ao diálogo. Quem define os rumos do Brasil são os brasileiros e suas instituições”, escreveu.
Lula diálogo Estados Unidos é prioridade do governo
As declarações ocorrem após Trump afirmar que está disposto a conversar com Lula “a qualquer momento”. A fala foi interpretada como tentativa de reaproximação, mesmo com tensões comerciais em curso.
Recentemente, os EUA anunciaram tarifas sobre produtos brasileiros e sanções contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o que gerou reações do governo federal e do Itamaraty.
Como o governo brasileiro pretende reagir?
Segundo Lula, a prioridade é mitigar os impactos sociais e econômicos das medidas unilaterais. “Estamos trabalhando para proteger a nossa economia, as empresas e nossos trabalhadores”, afirmou.
O Palácio do Planalto avalia medidas diplomáticas e comerciais para responder aos norte-americanos, mantendo canais abertos com a administração Biden e com lideranças do Congresso dos EUA.
Três pontos de tensão entre Brasil e EUA
- Tarifas comerciais: aplicadas sobre aço, alumínio e produtos agrícolas.
- Sanções políticas: atingem figuras do Judiciário brasileiro.
- Discurso diplomático: tom de Washington contrasta com fala conciliadora de Lula.
“Neste momento, estamos trabalhando para proteger a nossa economia, as empresas e nossos trabalhadores, e dar as respostas às medidas tarifárias do governo norte-americano”, escreveu Lula.
Leia também
Alckmin defende reforma tributária e diz que ‘nosso modelo é caótico’
