Lula perde para Bolsonaro, Michelle e Tarcísio em 2026

Derrotas em diferentes cenários indicam desgaste político e desafios para a esquerda nas próximas eleições.

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Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria derrotado em um eventual segundo turno contra três nomes da direita: Jair Bolsonaro (PL), Michelle Bolsonaro (PL) e Tarcísio de Freitas (Republicanos).

No cenário mais provável, Bolsonaro venceria Lula por 46% a 40,4%. No primeiro turno, o ex-presidente aparece com 38,5% das intenções de voto, contra 33,3% do atual mandatário. A diferença é de 5,2 pontos percentuais.

Lula perde para Michelle e Tarcísio em simulações

O levantamento também testou outros nomes do campo conservador. Michelle Bolsonaro venceria Lula no segundo turno por 45% a 41%. No primeiro turno, os dois aparecem tecnicamente empatados.

Já o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, superaria Lula por 43,4% a 40,6% em um eventual segundo turno. O único cenário favorável ao petista seria contra Ratinho Júnior (PSD), atual governador do Paraná. Nesse caso, Lula teria 33,3% contra 16,2% de Ratinho no primeiro turno.

Nordeste é o único reduto de Lula

Segundo a pesquisa, Lula só lidera no Nordeste, onde mantém vantagem de 14,8 pontos sobre Bolsonaro. Nas demais regiões, o ex-presidente do PL tem desempenho superior.

O levantamento ouviu 2.020 eleitores entre os dias 24 e 28 de maio, em 160 municípios de todos os estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Impacto no cenário político e eleitoral

O resultado do levantamento pode influenciar estratégias eleitorais de diferentes partidos. O desempenho de Michelle Bolsonaro e Tarcísio indica que a direita busca alternativas viáveis a Bolsonaro para 2026. Ambos têm ganhado visibilidade nacional.

Para Lula, o cenário reforça a necessidade de reconstruir alianças e ampliar apoio popular, especialmente fora do Nordeste. A avaliação negativa do governo e a perda de apoio em regiões-chave podem afetar a governabilidade e a agenda no Congresso.

No contexto do Amazonas, onde Lula teve votação expressiva em 2022, o desempenho regional ainda não foi detalhado. No entanto, dados do TSE mostram que o petista venceu no estado com 62,8% dos votos válidos no segundo turno.

Desdobramentos possíveis para 2026

Com a antecipação do debate eleitoral, a oposição pode intensificar articulações visando a construção de uma candidatura unificada. A presença de Michelle e Tarcísio no levantamento indica potencial de renovação no campo conservador.

Já o governo Lula pode usar os dados como alerta para ajustar políticas públicas e comunicação institucional. A queda de popularidade, se confirmada por outros institutos como Datafolha e Ibope, pode influenciar a base aliada e os rumos da sucessão presidencial.

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