Lula 2026: ‘Candidatura vai depender de saúde’, diz presidente

Petista afirma que não disputará se não estiver apto

Compartilhe

Ver resumo
  • Lula condiciona candidatura em 2026 à saúde física e mental.
  • Presidente evita repetir trajetória de Joe Biden nos EUA.
  • Fala acende debate interno sobre sucessão no PT.
  • Lula candidatura 2026 exige estratégia digital mais eficaz.

Lula candidatura 2026 foi tema de declaração do presidente neste sábado (3), em Brasília. Durante evento do PT, ele disse que só disputará a reeleição se estiver com plena saúde física e mental.

O discurso ocorreu na posse de Edinho Silva como novo presidente nacional do partido, ao fim do 17º Encontro Nacional do PT. Com tom direto, Lula rejeitou repetir o exemplo de Joe Biden, ex-presidente dos EUA, que enfrentou críticas por sua idade e desempenho público.

Lula condiciona candidatura à saúde e lucidez

“Se eu tiver com 80 anos e estiver com a saúde como estou agora, com a cabeça funcionando, com tesão para brigar, para lutar e para disputar a Presidência, eu serei candidato”, afirmou Lula, sob aplausos. “Agora, se eu tiver com problema de saúde, se eu tiver com problema de cabeça, se eu tiver igual o Biden, eu não serei candidato.”

O presidente reforçou que não pretende enganar o partido ou o eleitorado com uma candidatura sem condições reais de exercer o cargo. “Jamais eu irei enganar o partido e o povo brasileiro. Não quero brincar com a democracia neste país.”

Como o PT reage à fala de Lula?

A fala foi interpretada como um sinal de que o debate sobre a sucessão presidencial já está no radar do partido. Nos bastidores, lideranças admitem que o PT precisa se preparar para diferentes cenários em 2026, inclusive com a possibilidade de outro nome encabeçar a frente ampla contra o bolsonarismo.

A escolha de Edinho Silva para liderar o partido nacionalmente também é vista como estratégica para fortalecer a comunicação e a articulação política do PT nos próximos anos.

Autocrítica e desafios nas redes sociais

Lula também fez uma autocrítica sobre a atuação digital do partido. “Tomamos uma surra de 50 a zero nas redes sociais”, disse. Para ele, mesmo com um governo bem avaliado e obras entregues, o PT falhou em transformar essas ações em narrativa política eficaz.

“Não é a obra que ganha eleição. É a política, é a ideia.”

O presidente defendeu uma direção mais exigente e preparada para os tempos atuais. “O mundo está mais complicado, a oposição está mais agressiva. Precisamos de um partido mais preparado para disputar as narrativas e defender as conquistas do povo.”

Leia também

Após ‘acordo’ para 2026, David Almeida tenta esconder da campanha apoio de ex-governadores derrotados por Wilson Lima

Bolsonaro 2026 perde apoio e Tarcísio ganha força política

Ciro Gomes PSDB: ex-ministro mira governo do Ceará em 2026

Corpatilhe:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore