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- Mauro Cid entregou alegações finais ao STF nesta segunda-feira.
- Ele é acusado de participar de tentativa de golpe em 2022.
- PGR pede condenação com redução de pena por colaboração parcial.
- Julgamento de Mauro Cid entra na fase decisiva da ação penal.
O julgamento de Mauro Cid no Supremo Tribunal Federal (STF) avança para sua fase final. O tenente-coronel entregou nesta segunda-feira (29) suas alegações finais, conforme prazo determinado pela Corte. Ele é acusado de participar de uma tentativa de golpe de Estado em 2022.
Segundo o g1, o documento da defesa resume a posição de Cid no processo e responde às acusações da Procuradoria-Geral da República (PGR). A PGR aponta que ele, o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros seis réus compõem o “núcleo crucial” de uma organização criminosa voltada à ruptura democrática.
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PGR pede condenação com redução de pena
Apesar da colaboração com as investigações, a PGR solicitou a condenação de Mauro Cid com redução de 1/3 da pena. O órgão afirma que o militar omitiu informações relevantes e não cumpriu integralmente o acordo de delação premiada.
Com a entrega das alegações finais de Cid, abre-se o prazo de 15 dias para que os demais acusados, incluindo Bolsonaro, apresentem seus argumentos finais. Essa etapa é a última antes do julgamento definitivo.
Como será o julgamento de Mauro Cid?
O STF analisará os argumentos da defesa e da acusação para decidir se os réus devem ser condenados ou absolvidos. A Corte também avaliará o grau de colaboração de Cid e o impacto de seu depoimento na responsabilização dos demais envolvidos.
“Bolsonaro é o líder da organização criminosa, o principal articulador e maior beneficiário dos atos antidemocráticos”, afirma a PGR.
Outros réus também se preparam
Além de Cid e Bolsonaro, há outros seis réus no processo. Todos são apontados como parte ativa na tentativa de golpe. A expectativa é que os julgamentos ocorram ainda neste semestre.
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