Hugo Motta critica ocupação da Presidência por Glauber Braga

Deputado do PSOL foi retirado à força após protesto no plenário
Hugo Motta avalia votação de anistia ao 8 de janeiro

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  • Hugo Motta criticou Glauber Braga por ocupar a presidência da Câmara.
  • Deputado foi retirado à força pela Polícia Legislativa.
  • Jornalistas relataram agressões e corte do sinal da TV Câmara.
  • Palavra-chave “Glauber Braga” está no centro do embate político.

Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, afirmou nesta terça-feira (9) que a ocupação da cadeira da Presidência pelo deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) desrespeitou o Legislativo. O episódio ocorreu em protesto contra a própria cassação, prevista para votação nesta quarta-feira (10).

Braga permaneceu por cerca de duas horas na Mesa Diretora. A Polícia Legislativa o retirou à força, o que gerou tumulto e empurrões envolvendo profissionais de imprensa. O sinal da TV Câmara foi cortado durante a ação.

Reações e acusações de silenciamento

Após o episódio, Braga criticou a operação policial e afirmou que foi vítima de tentativa de “silenciamento”. Ele comparou sua remoção à de outros parlamentares que, segundo ele, já ocuparam a Mesa por 48 horas sem sofrer sanções semelhantes.

“Minha cassação é política. O que houve foi uma tentativa de calar uma voz dissonante no plenário”, disse Braga.

Hugo Motta reagiu nas redes sociais. Ele acusou o deputado do PSOL de reincidir em práticas que paralisam os trabalhos da Casa e seguem uma lógica extremista.

Investigação sobre conduta policial e imprensa

O presidente da Câmara declarou que determinou a apuração de possíveis excessos cometidos por agentes da Polícia Legislativa, especialmente em relação ao cerceamento da imprensa. Jornalistas relataram agressões e quedas durante a retirada de Braga.

“A liberdade de imprensa é um pilar da democracia e será respeitada”, afirmou Motta.

Cassações em pauta nas próximas semanas

Mais cedo, Hugo Motta anunciou que os processos de cassação de Glauber Braga, Carla Zambelli, Alexandre Ramagem e Eduardo Bolsonaro serão votados nas próximas semanas. No caso de Eduardo, as faltas acumuladas já configurariam motivo suficiente para a perda do mandato, segundo o presidente da Câmara.

As movimentações ocorrem em meio a tensões crescentes no Congresso, com embates entre parlamentares da base e da oposição. O desfecho das votações poderá redefinir a correlação de forças na Casa.

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