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- MP recomenda anulação de concurso, exoneração por nepotismo e exige mais transparência na Prefeitura de Urucurituba.
- Prefeito Leôncio Tundis (PT) lidera município com 25.592 habitantes estimados.
- Concurso público, nepotismo e transparência são os problemas principais apontados pelo MP.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) recomendou a anulação do concurso público, exigiu a exoneração de 25 servidores por nepotismo e cobrou maior transparência da Prefeitura de Urucurituba em alertas recentes, entre os dias 7 e 19 de agosto de 2025.
O prefeito Leôncio Antônio Tundis Carvalho (PT), eleito em 2024 com 70,9% dos votos, com vice do MDB, enfrenta agora pressões éticas e legais no primeiro ano de gestão.
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Anulação de concurso público
O MP solicitou a anulação do concurso após identificar falhas legais, sem detalhes sobre quais pontos comprometeram a lisura do processo.
Nepotismo: 25 exonerações exigidas
Foi exigida a exoneração imediata de 25 servidores ligados a políticos locais, levantando suspeitas de favorecimento político e quebra de princípios administrativos.
Transparência em xeque
O MP cobrou da prefeitura que adote práticas mais rigorosas de transparência, embora o site da administração ainda não tenha apresentado melhorias visíveis na divulgação de atos oficiais.
Contexto político
Leôncio Tundis (PT) assumiu a prefeitura com forte apoio eleitoral de 8.126 votos, contra 3.336 do oponente. Apesar disso, enfrenta questionamentos judiciais — em abril de 2025, o TRE-AM negou provimento a recurso contra ele por suposta compra de votos, por falta de provas.
A administração de Tundis enfrenta três frentes de investigação simultâneas: concurso anulado, nepotismo e transparência falha. O cenário político local exige maior rigor ético para manter a confiança da população.