O 55º Festival Folclórico de Parintins vai injetar entre R$ 80 e R$ 100 milhões na economia do município.
A festa, que é o principal motor da economia local, deixou de ser realizada durante dois anos, em razão da pandemia de Covid-19.
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Com o avanço da vacinação e a queda nos indicadores de novos casos e mortes pela doença, o evento vai acontecer nos dias 24, 25 e 26 de junho.
O festival impulsiona atividades econômicas do município em diversos setores.
Em 2019 – última edição antes da pandemia – mais de 60 mil pessoas visitaram a cidade no período da festa, assegurando a geração de emprego e renda para a população de Parintins.
Para este ano, com o retorno da festa e a presença dos turistas na Ilha Tupinambarana, comerciantes e prestadores de serviços estimam aumento de 85% a 90% na lucratividade.
“Quando foi decretado que tínhamos que fechar, fomos muito atingidos, porque não éramos serviço essencial. Tivemos que reduzir nossa margem, reduzir custo, demitir funcionários, pagar indenização parcelada. A expectativa é muito grande por conta do anúncio do festival, já passamos a fazer compras, estamos com uma prospecção de vendas melhor e querendo contratar pessoal para trabalhar nesse período”, disse a comerciante Andrea Baba, proprietária de uma loja de cosméticos.
Mais postos de trabalho
Wilson Lima também anunciou a reforma do Bumbódromo, palco das apresentações.
Com investimento de R$ 5,7 milhões, as obras também vão gerar postos de trabalho para os parintinenses.
“Todos os trabalhadores envolvidos na reforma do Bumbódromo têm que ser de Parintins, tem que empregar o povo daqui, que acabou sendo muito prejudicado por conta da pandemia. Não tivemos o festival e isso significou a perda de dinheiro para a tacacazeira, para o mototaxista, para o taxista, para quem trabalha com alimentação, para quem trabalha com hotelaria, para quem é artista, para quem trabalha com o boi”, enfatizou o governador.
Durante os anos de 2020 e 2021, o Governo do Amazonas realizou lives das apresentações dos bois, sem a presença de público e cumprindo os protocolos contra a Covid-19.
Os espetáculos reduzidos foram a alternativa encontrada para fomentar a economia local, promovendo renda, principalmente, para os artistas dos bumbás.