Exploração ilegal de garimpo no Rio Madeira ganha repercussão na Assembleia Legisla

Serafim Corrêa disse que esse é o resultado de ação equivocada do governo federal

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Esta semana, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), deputado Roberto Cidade (PV), levou o assunto para discussão no plenário.

Centenas de dragas ancoradas no Rio Madeira, nas proximidades do município de Autazes, mostram a exploração ilegal de ouro na região.

Roberto Cidade sugeriu a criação de um grupo de trabalho em parceria com o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).

“Quero registrar que não sou contra a exploração do garimpo. Mas a gente sabe que essas pessoas estão trabalhando de forma ilegal”, disse Cidade.

Nesta quinta-feira (25), o tema voltou a ganhar destaque no legislativo estadual. O deputado Serafim Corrêa (PSB), disse que esse é o resultado de uma política equivocada do ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Todos estão lembrados da reunião de 22 de abril onde ele (Ricardo Salles) disse para o governo aproveitar a pandemia e deixar a boiada passar. Deixar a boiada passar significou deixar os rios da Amazônia sem qualquer fiscalização. Portanto, isso daí é o resultado da ausência do Estado Brasileiro, no sentido mais amplo. Mais uma vez o Brasil sai muito mal na foto”, disse Serafim.

O Ministério Público Federal recomendou a adoção de uma ação coordenada de repressão e desarticulação para combater o garimpo ilegal. A recomendação também inclui a destruição dos equipamentos, se necessário.

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