Executiva do PT aprova pedido de afastamento de Sinésio Campos

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A executiva municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) aprovou, por maioria dos votos, nessa quinta-feira, 10, o afastamento do presidente do partido no Amazonas, deputado estadual Sinésio Campos.

A medida tem o objetivo de afastar o parlamentar e dirigente petista no período das investigações sobre um possível crime eleitoral. No último dia 3, a Polícia Federal (PF) apreendeu R$ 20 mil de uma assessora do deputado no Aeroclube de Manaus, na Zona Centro-sul. Na ocasião, o deputado assumiu a origem do dinheiro.

De acordo com o presidente municipal da sigla, Valdemir Santana, a investigação da PF contra Sinésio prejudica o nome do partido. “Está manchando o nome do nosso partido. Então, como a gente não pode mandar para a estadual, nós mandamos para a nacional decidir, para a averiguação da Comissão de Ética, vai ser feito esse processo todo. Então, está se pedindo um afastamento dele do partido”, afirmou.

Santana afirma, ainda, que 13 pessoas que não tiveram os nomes divulgados fizeram parte da votação. “Tinha 13 companheiros e companheiras na reunião, onde duas pessoas disseram não, uma se absteve e os outros disseram sim”.

Segundo a executiva municipal, o pedido de afastamento deve ser enviado para o Diretório Nacional, em Brasília, na próxima semana.

A CENARIUM entrou em contato com o deputado Sinésio Campos para saber o posicionamento do parlamentar, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.

Relembre o caso
A Polícia Federal (PF) apreendeu, no dia 3 de outubro, dois dias antes do primeiro turno das eleições municipais, R$ 20 mil que estavam em posse de uma assessora parlamentar no Aeroclube de Manaus, no bairro Flores, Zona Centro-Sul da capital amazonense.

A CENARIUM apurou junto a uma fonte da PF que se tratava da assessora do deputado estadual do Amazonas Sinésio Campos (PT). Ela e o parlamentar foram encaminhados à Superintendência Regional da PF, no bairro Dom Pedro, Zona Centro-Oeste de Manaus, para prestarem esclarecimentos.

Segundo a Polícia Federal, os agentes fizeram buscas no local e apreenderam o valor em posse da servidora, que planejava embarcar para Benjamin Constant, cidade localizada a 1.121 quilômetros de Manaus.

De acordo com nota da PF, após a funcionária receber voz de prisão, o parlamentar assumiu a origem do dinheiro. “A assessora não tinha comprovação do saque e nem tinha o conhecimento da origem do dinheiro. Durante a ação de fiscalização, o parlamentar também passou por inspeção e assumiu que o dinheiro era dele”, disse o órgão em nota.

Com informações da Cenarium

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