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- CPI dos Buracos precisa de 3 assinaturas para ser aberta.
- Rodrigo Guedes criou placar com apoio e omissões dos vereadores.
- Mais de R$ 5 bilhões foram destinados à infraestrutura viária.
- População é incentivada a cobrar transparência e fiscalização.
A CPI dos Buracos, proposta pelo vereador Rodrigo Guedes, ainda precisa de três assinaturas para ser oficialmente instaurada na Câmara Municipal de Manaus. A comissão busca investigar o destino dos R$ 5 bilhões destinados ao asfaltamento da capital amazonense.
Até o momento, 11 vereadores assinaram o pedido. São necessárias 14 assinaturas para que a Comissão Parlamentar de Inquérito seja aberta. Guedes divulgou um “placar” com os nomes dos parlamentares que já apoiaram a iniciativa e os que ainda não se posicionaram.
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Pressão popular e transparência
Segundo o vereador, a criação do placar atende a pedidos da população. “Fizemos aqui o placar da CPI dos buracos pra que o povo de Manaus saiba exatamente quem já assinou e quem ainda não assinou”, afirmou.
Ele também destacou a importância da investigação: “Cobre os vereadores a permitirem que possamos investigar pra onde está indo os mais de 5 bilhões de reais que já passaram pela Seminf e porque Manaus continua esburacada”.
Obra bilionária sob suspeita
O valor citado por Guedes corresponde a empréstimos contratados pela Prefeitura de Manaus para obras de infraestrutura viária. Mesmo com os recursos, moradores seguem relatando ruas esburacadas em diversos bairros da cidade.
O vereador reforça que a CPI não tem objetivo de condenar previamente, mas sim de esclarecer como os recursos foram aplicados. A Câmara Municipal ainda não divulgou previsão para votação do requerimento.
Transparência e cobrança social
Guedes utiliza as redes sociais para mobilizar a população a pressionar os vereadores que ainda não assinaram. A estratégia busca garantir transparência e fiscalização sobre os gastos públicos.
Se instaurada, a CPI dos Buracos poderá convocar gestores, analisar contratos e visitar obras. O objetivo é apurar possíveis irregularidades e propor melhorias na aplicação dos recursos.
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