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- STF condenou Jair Bolsonaro a 27 anos por tentativa de golpe.
- Autoridades dos EUA, como Marco Rubio e Trump, criticaram a decisão.
- Itamaraty respondeu que ameaças externas não intimidam a democracia.
- A palavra-chave “condenação de Bolsonaro” domina o debate internacional.
A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) gerou reações imediatas dos Estados Unidos. O julgamento, concluído em 11 de julho, refere-se à tentativa de golpe após as eleições de 2022.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, classificou a decisão como uma “caça às bruxas”, em publicação no X. Ele criticou o ministro Alexandre de Moraes, chamando-o de “violador de direitos humanos”. O Departamento de Estado prometeu “responder adequadamente”.
Trump e congressistas criticam decisão do STF
O presidente Donald Trump, reeleito em 2024, comparou a condenação de Bolsonaro aos seus próprios processos. “É muito parecido com o que tentaram fazer comigo”, disse em entrevista.
Congressistas como María Elvira Salazar também se manifestaram, afirmando que a prisão representa uma “injustiça” e pode levar o Brasil a se tornar uma “ditadura”.
Brasil rebate críticas e defende soberania
O Ministério das Relações Exteriores reagiu com firmeza. Em nota publicada no X, o Itamaraty afirmou que “ameaças externas não intimidarão nossa democracia”.
O professor Oliver Stuenkel comentou que progressistas brasileiros comemoraram a decisão, considerando-a um marco contra a impunidade.
Possíveis impactos econômicos e diplomáticos
Analistas alertam para o risco de sanções econômicas dos EUA contra o Brasil, especialmente após tarifas anteriores sobre produtos como o café. O deputado Eduardo Bolsonaro disse considerar novas sanções “prováveis”.
Além da inelegibilidade até 2030, Bolsonaro já enfrentava restrições como uso de tornozeleira eletrônica e proibição de redes sociais.
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