Com apoio da Fapeam, estudo promove o turismo sustentável em comunidade do Amazonas

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Atuar na conservação de duas espécies de tartarugas amazônicas (Podocnemis erythrocephala e Peltocephalus dumerilianus), vulneráveis à extinção, promovendo o Turismo de Base Comunitária é o objetivo do projeto apoiado pelo Governo do Amazonas, via Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), intitulado “Manejo Participativo, Genética da Conservação e Uso Sustentável de tartarugas da Amazônia aplicando o Turismo de Base Comunitária”, realizado na comunidade ribeirinha Nova Esperança, área rural de Manaus.

Sob coordenação da pesquisadora Maria das Neves da Silva Viana, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O estudo é fomentado pelo Programa Biodiversa/Fapeam: CT&I para Ambiência e Biodiversidade no Estado do Amazonas, Edital n. º 007/2021, e tem a finalidade de incentivar a conservação da natureza em uma região com potencial para o ecoturismo e, consequentemente, a promoção de uma fonte de renda sustentável para os comunitários.

A comunidade ribeirinha Nova Esperança trabalha com Turismo de Base Comunitária desde 2005 e com o Manejo Participativo de Quelônios desde 2014, porém essas duas atividades ainda não estavam integradas.
Para entender a diferença dessas duas práticas é válido ressaltar que o primeiro corresponde a uma prática de turismo, onde a comunidade local é protagonista da experiência, isto é, os comunitários se organizam para receber os viajantes em suas casas e desenvolver atividades, mostrando o seu cotidiano e sua cultura. Já o segundo é uma prática conservacionista aplicada para manutenção e conservação de espécies vulneráveis.

Portanto, o projeto pretende unir ciência e turismo ecológico sustentável, respeitando a natureza, as tartarugas e a população ribeirinha do Rio Cuieiras. Dessa forma, os ribeirinhos poderão ver, na prática, que a conservação das espécies pode ser mais rentável que a sua comercialização ilegal, aumentando a biodiversidade local, a possibilidade de outras atividades sustentáveis e a própria capacidade de subsistência da comunidade.

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