Casal arrecada dinheiro para acampamento golpista

PGR acusa dupla de financiar atos antidemocráticos em Brasília

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  • Casal é acusado de financiar acampamento golpista em Brasília.
  • PGR aponta movimentação suspeita de R$ 1 milhão via Pix.
  • Denúncia inclui crimes de associação criminosa e incitação.
  • Casal arrecada dinheiro para acampamento golpista, diz investigação.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um casal acusado de arrecadar dinheiro para manter um acampamento golpista em frente ao quartel do Exército, em Brasília, no fim de 2022.

Segundo a denúncia, Rubem Abdalla Barroso Junior e Eloisa da Costa Leite são investigados pelos crimes de associação criminosa e incitação das Forças Armadas contra os poderes constitucionais.

PGR aponta repasses via Pix para manter estrutura

De acordo com a Polícia Federal, o casal montou uma tenda de alimentação no acampamento e solicitava doações em dinheiro via Pix. Os valores seriam usados para comprar alimentos como arroz, feijão, carne e sucos.

As investigações indicam que Eloisa movimentou aproximadamente R$ 1 milhão em sua conta bancária. Parte do valor teria sido usada para fornecer refeições aos participantes do acampamento em frente ao QG do Exército.

Como funcionava o esquema de arrecadação?

Segundo a PGR, a chave Pix usada estava vinculada à conta de Eloisa. Os recursos eram repassados a Rubem, que os utilizava para manter a estrutura do acampamento e incentivar atos antidemocráticos.

“A dinâmica do casal consistia na arrecadação de recursos, por meio de chave Pix, vinculada à conta bancária de Eloisa da Costa Leite, para posterior repasse dos valores a Rubem Abdalla Barroso Junior”, diz a denúncia.

Denúncia está com o ministro Alexandre de Moraes

A denúncia foi encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes, relator dos processos relacionados à tentativa de golpe. Ainda não há prazo para o julgamento que decidirá se o casal se tornará réu.

Até o momento, os acusados não apresentaram defesa nem indicaram advogados para o processo no STF.

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