Carta em defesa da ZFM será entregue ao governo federal

Além do Amazonas, outros estados também não concordam com a decisão do governo federal

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Lideranças políticas e empresarias vão elaborar uma Carta Aberta ao governo federal em defesa da Zona Franca de Manaus (ZFM).

O principal modelo econômico do estado foi atingido duramente, na última sexta-feira (25), pelo Decreto Federal nº 10.979, que reduz em 25% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

A Carta Aberta seja enviada ao governo federal solicitando que os incentivos a ZFM sejam mantidos.

A intenção é garantir a competitividade do modelo econômico instalado no Amazonas.

“Não somos contra o decreto que beneficia 300 mil indústrias, mas que esse decreto seja estendido e outro seja publicado uma extensão mantendo essas vantagens da Zona Franca de Manaus. Esse é o primeiro caminho, a união e o diálogo. Posterior, caso não consigamos, temos outros caminhos e não excluímos combater a própria publicação”, disse o prefeito.

Uma comitiva, formada por senadores e deputados federais, já tem uma reunião pré-agendada com o ministro Paulo Guedes.

Apoio nacional

Segundo o senador Omar Aziz, outros estados também demonstraram insatisfação com a decisão do governo federal.

“Nós não estamos só. Precisamos deixar claro que muita gente da região Norte e Nordeste não concorda com esse tipo de política. Exemplo disso foi o senador Randolfe Rodrigues (PE) que postou um vídeo criticando a ação do governo federal.  O Brasil não é apenas o Sul do país, não só São Paulo, onde tem 80% das indústrias implantadas. Precisamos pensar no Brasil como uma nação e buscar soluções que sejam benéficas para todos”, citou Aziz.

O deputado Marcelo Ramos ressalta que a resposta do Amazonas deve ser imediata vista a urgência na implantação de um novo decreto.

“Precisamos de uma alternativa que mantenha o decreto no resto do país, mas preserve a Zona Franca. Não podemos falar de uma nova matriz econômica nesse momento, porque a implementação do decreto é para amanhã, e a criação desse novo sistema é para 30 anos. Não podemos deixar a população do Amazonas passar necessidade nesse período”, finalizou.

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