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- Julgamento de Bolsonaro no STF teve clima descontraído entre ministros.
- Cármen Lúcia ironizou voto de 396 páginas e citou voto eletrônico.
- Flávio Dino e Alexandre de Moraes pediram apartes durante a sessão.
- A palavra-chave julgamento de Bolsonaro aparece em contexto decisivo.
Na retomada do julgamento que pode condenar Jair Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado, a sessão da Primeira Turma do STF nesta quinta-feira (11) foi marcada por momentos de ironia e descontração entre os ministros Cármen Lúcia e Flávio Dino.
Um dia após o voto do ministro Luiz Fux, que divergiu da maioria ao defender a absolvição de Bolsonaro, Cármen Lúcia brincou ao mencionar o tamanho de seu voto: “Eu escrevi 396 páginas, mas não vou ler, vou ler um resumo”. Dino respondeu com ironia: “Se tem voto eletrônico, não precisa do impresso, né ministra?”.
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Durante a fala da ministra, Dino pediu um aparte, lembrando o episódio em que Fux recusou interrupções em sua manifestação. Cármen Lúcia concedeu com bom humor: “Todos! Mas desde que seja rápido porque também nós mulheres ficamos dois mil anos caladas”.
Na mesma linha, o relator do caso, Alexandre de Moraes, também pediu a palavra para comentar. Cármen Lúcia respondeu: “Não se preocupe, tenho muito prazer em ouvi-los”.
Clima descontraído marca julgamento decisivo
A sessão ocorre em meio ao julgamento do chamado “núcleo 1” da denúncia da Procuradoria-Geral da República, que acusa Bolsonaro e aliados de articularem um plano para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
Apesar do tom leve, o julgamento é considerado decisivo para o futuro político do ex-presidente. A expectativa agora é pelo desfecho do voto de Cármen Lúcia, que pode formar maioria pela condenação.
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