Bolsonaro pediu asilo a Milei com fakenews

Ex-presidente tem direito vitalício à proteção oficial no Brasil
Bolsonaro pediu asilo a Milei com fakenews

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  • Bolsonaro alegou risco de atentado em pedido de asilo a Milei.
  • Ex-presidentes têm direito vitalício à segurança pública no Brasil.
  • Documento contradiz rotina de eventos com grandes públicos.
  • Palavra-chave “Bolsonaro” aparece em investigação da PF.

Jair Bolsonaro alegou falta de segurança no Brasil ao solicitar, informalmente, asilo ao presidente da Argentina, Javier Milei. O pedido foi encontrado no celular do ex-presidente durante investigações da Polícia Federal.

No documento, Bolsonaro afirma não contar com proteção adequada como ex-mandatário e teme sofrer novo atentado, como o de 2018. No entanto, a legislação brasileira garante estrutura vitalícia de segurança a ex-presidentes. Ou seja, ele usou uma fakenews para argumentar o pedido de asilo político.

Lei assegura segurança e apoio a ex-presidentes

Desde 1986, com regulamentação por decreto em 2008, ex-chefes do Executivo têm direito a oito servidores: dois motoristas, dois assessores e quatro agentes de segurança e apoio pessoal. Também recebem dois veículos oficiais custeados pelo erário.

Assim como seus antecessores, Bolsonaro escolheu os profissionais que o acompanham após o mandato. A estrutura é financiada com recursos públicos, conforme previsto em lei.

Bolsonaro pediu asilo a Milei com fakenews

Contradições entre alegações e realidade

Apesar da alegação de risco, Bolsonaro tem participado de eventos com grandes públicos em várias regiões do país. Nessas ocasiões, não demonstrou receio de atentados, o que contrasta com o conteúdo do pedido encontrado.

Além da proteção oficial, o ex-presidente conta com apoio logístico do Partido Liberal (PL), que organiza sua participação em atos e viagens.

Investigação e repercussão política

O conteúdo do celular de Bolsonaro é analisado pela Polícia Federal, no âmbito de investigações sobre suposta tentativa de obstrução de justiça e outros crimes. A existência do pedido de asilo levanta questionamentos sobre suas intenções e estratégias políticas.

Até o momento, não há confirmação oficial de que o documento tenha sido entregue ao governo argentino.

 

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