Bolsonaro na UTI: piora clínica após cirurgia abdominal

Ex-presidente apresenta complicações pós-operatórias e segue sob cuidados intensivos em hospital de São Paulo.

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Internado desde 13 de agosto, o ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou piora clínica, conforme boletim médico divulgado nesta quinta-feira (24) pelo Hospital DF Star, em Brasília. A unidade informou que Bolsonaro permanece na UTI e será submetido a novos exames de imagem.

Segundo o hospital, houve elevação da pressão arterial e piora nos exames hepáticos. O ex-presidente segue em jejum oral, com nutrição parenteral exclusiva, e sem previsão de alta.

Bolsonaro na UTI: estado de saúde exige atenção

O boletim médico foi assinado por seis profissionais, incluindo o cirurgião Cláudio Birolini e o cardiologista Leandro Echenique. O documento destaca que Bolsonaro continua com medidas de prevenção de trombose e fisioterapia motora.

Não há liberação para visitas. A equipe médica mantém acompanhamento intensivo, com foco na estabilização dos sinais vitais e função hepática.

Cirurgia abdominal: entenda o procedimento

Bolsonaro passou por uma cirurgia de grande porte para lise de aderências e reconstrução da parede abdominal. O procedimento durou 12 horas e foi realizado sem necessidade de transfusão de sangue.

A obstrução intestinal era causada por uma dobra no intestino delgado. A equipe médica desfez a obstrução durante o procedimento cirúrgico.

Impacto político e repercussão no Amazonas

A internação prolongada do ex-presidente repercute entre aliados políticos no Amazonas. Parlamentares locais, como o deputado federal Alberto Neto (PL-AM), manifestaram solidariedade nas redes sociais.

O Amazonas registrou expressiva votação em Bolsonaro nas eleições de 2022, com mais de 1 milhão de votos no segundo turno, segundo dados do TSE.

Contexto nacional e agenda política

A ausência de Bolsonaro de eventos políticos nacionais pode afetar a articulação do PL em pautas conservadoras no Congresso. A legenda planeja intensificar sua atuação em estados estratégicos, como Amazonas e Pará.

Enquanto isso, o governo federal segue monitorando a situação, sem manifestações oficiais. O quadro clínico de Bolsonaro pode influenciar o cenário pré-eleitoral de 2024, especialmente em regiões onde mantém base eleitoral sólida.

Próximos passos e acompanhamento médico

A equipe do Hospital DF Star continuará realizando exames de imagem para avaliar o fígado e o sistema digestivo. A prioridade é identificar causas da piora clínica e ajustar o tratamento.

O hospital reforça que não há previsão de alta da UTI. Novos boletins serão divulgados conforme a evolução do quadro.

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