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- Polícia Federal apreendeu US$ 14 mil em espécie na casa de Jair Bolsonaro, em Brasília, em 18 de julho.
- O dinheiro estava escondido embaixo do colchão e levanta suspeitas de possível fuga do país.
- STF impôs tornozeleira eletrônica, recolhimento noturno e proibição de redes sociais ao ex-presidente.
- Bolsonaro guardava US$ 14 mil embaixo do colchão, fato que reforça investigações sobre movimentações financeiras clandestinas.
Jair Bolsonaro teve cerca de US$ 14 mil em espécie apreendidos pela Polícia Federal em sua residência, em Brasília, na manhã de 18 de julho. A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com base em parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Além do dinheiro em dólar, os agentes recolheram o celular do ex-presidente e realizaram buscas no escritório político de Bolsonaro e na sede nacional do PL, partido ao qual ele é filiado.
Dinheiro em espécie levanta suspeitas sobre fuga e irregularidades
Segundo fontes ligadas à investigação, o valor encontrado — cerca de R$ 75 mil — estava guardado embaixo do colchão. A suspeita é de que a quantia poderia ser usada em uma eventual tentativa de fuga do país, hipótese considerada diante das restrições impostas pela Justiça.
Até o momento, a Polícia Federal não confirmou se o dinheiro está vinculado a alguma operação ilegal. A origem dos recursos será apurada por meio de perícia técnica.
Medidas cautelares impostas a Bolsonaro
Como parte da nova fase da investigação, o STF determinou uma série de restrições judiciais contra o ex-presidente:
- Uso obrigatório de tornozeleira eletrônica
- Recolhimento domiciliar noturno (das 19h às 7h) e integral aos fins de semana
- Proibição de uso de redes sociais
- Proibição de contato com embaixadas, diplomatas e outros investigados
Investigações em curso no STF
Bolsonaro é alvo de diversos inquéritos no Supremo, incluindo suspeitas de fraude em cartões de vacinação e tentativa de golpe de Estado. A apreensão dos dólares reforça a linha de investigação sobre possíveis movimentações financeiras clandestinas.
O ex-presidente ainda não se pronunciou publicamente. Interlocutores próximos afirmam que o montante seria uma reserva pessoal, sem origem ilícita.
Contexto político: impacto no Amazonas e no cenário nacional
O avanço das investigações ocorre em meio a um cenário político polarizado no Brasil. No Amazonas, lideranças bolsonaristas têm se mobilizado em defesa do ex-presidente, enquanto setores da oposição cobram o cumprimento das decisões judiciais.
Em nível nacional, a operação aumenta a pressão sobre o PL e seus quadros, inclusive parlamentares que atuam na Comissão de Constituição e Justiça e em frentes de oposição ao governo federal.
