A equipe médica do ex-presidente Jair Bolsonaro descartou complicações pós-operatórias ou necessidade de novos procedimentos. A informação foi confirmada em boletim divulgado nesta sexta-feira (25) pelo Hospital DF Star, em Brasília. Bolsonaro permanece internado desde o dia 13, após cirurgia no intestino e na parede abdominal.
Segundo o boletim, o ex-presidente está clinicamente estável e sem novos picos de pressão arterial. A equipe médica também informou que exames de imagem realizados ontem indicaram uma evolução normal do pós-operatório.
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Estado de saúde de Bolsonaro após cirurgia
Bolsonaro passou por uma cirurgia de lise de aderências e reconstrução da parede abdominal. O procedimento durou 12 horas e não exigiu transfusão de sangue. A obstrução intestinal foi causada por uma dobra no intestino delgado, segundo os médicos.
Apesar da melhora, Bolsonaro segue na UTI, em jejum oral e com pausa na nutrição parenteral. Ele continua com fisioterapia motora e medidas preventivas contra trombose venosa. Ainda não há previsão de alta.
Histórico de internações após atentado
Desde o atentado sofrido em 2018 durante a campanha presidencial, Bolsonaro passou por diversas internações. As complicações abdominais têm sido recorrentes desde então.
O boletim médico é assinado por seis profissionais, incluindo o chefe da equipe cirúrgica, Cláudio Birolini, e o coordenador da UTI, Antônio Aurélio de Paiva Fagundes Júnior.
Impacto político e atenção no Amazonas
A evolução do quadro de saúde de Bolsonaro tem repercussões políticas em todo o país, incluindo o Amazonas. A região, onde o ex-presidente mantém base de apoio significativa, acompanha com atenção as atualizações médicas.
Em 2022, Bolsonaro venceu em 58% dos municípios amazonenses no segundo turno, segundo dados do TSE. Sua recuperação pode influenciar articulações locais e nacionais para as eleições municipais de 2024.
Transparência médica e cenário nacional
O Hospital DF Star mantém atualizações diárias sobre o estado de saúde de Bolsonaro. A divulgação dos boletins reforça a transparência no acompanhamento do ex-presidente, figura central no cenário político brasileiro.
Enquanto isso, lideranças políticas aguardam definições sobre sua recuperação para avaliar possíveis movimentações partidárias. A estabilidade clínica atual reduz especulações sobre agravamentos.