Ver resumo
- Governo Lula atinge 44% de aprovação em setembro de 2025.
- Desaprovação caiu de 17 para 7 pontos de diferença desde maio.
- Trump elogiou Lula em discurso na ONU, sinalizando reaproximação.
- Aprovação do governo Lula cresce entre jovens e nordestinos.
A aprovação do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu para 44%, segundo pesquisa do PoderData realizada de 27 a 29 de setembro de 2025. A rejeição está em 51%, mas a diferença entre os dois índices caiu para 7 pontos percentuais.
A melhora ocorre após o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmar ter tido “boa química” com Lula durante encontro breve na Assembleia Geral da ONU, em Nova York. O gesto foi interpretado como sinal de possível reaproximação diplomática entre Brasil e Estados Unidos.
Aprovação de Lula cresce gradualmente
Desde maio de 2025, a desaprovação ao governo Lula caiu de 17 para 7 pontos de diferença em relação à aprovação. Em julho, essa distância era de 11 pontos. A tendência indica recuperação gradual da imagem do governo perante o eleitorado.
Segundo o levantamento, a aprovação é maior entre mulheres (49%), jovens (56%), idosos (51%) e moradores do Nordeste (53%). Já a desaprovação prevalece entre homens (57%), eleitores de meia-idade (56%), moradores do Sul (62%) e Centro-Oeste (60%), além dos que têm ensino superior (58%).
Trump e o tarifaço influenciam cenário político
A relação entre os dois países estava estremecida desde julho de 2025, quando Trump anunciou aumento de tarifas sobre produtos brasileiros. Lula considerou a medida uma afronta à soberania nacional e evitou diálogo direto com o republicano.
Nos últimos três meses, o presidente intensificou o discurso contra o tarifaço e em defesa do julgamento de Jair Bolsonaro (PL). A estratégia comunicacional, segundo o Poder360, tem impulsionado a popularidade do petista e sua posição para a eleição de 2026.
Metodologia da pesquisa
A pesquisa do PoderData ouviu 2.500 pessoas por telefone em 178 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.
Para garantir representatividade, o instituto realiza dezenas de milhares de ligações até atingir cotas proporcionais por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica.
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