O Amazonas tem redução de 46,26% de casos de dengue, segundo a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP).
Os dados são o comparativo entre outubro a janeiro dos últimos dois anos, período que coincide com a maior ocorrência de chuvas no Amazonas.
A redução foi identificada no mês de janeiro, com o registro de 1.719 casos, em janeiro de 2021, e de 482, em janeiro de 2022.
Dos 482 casos registrados de dengue em janeiro de 2022, 104 são em Manaus, representando 21,5% dos casos.
No interior do estado, Tapauá é o município com maior quantidade de registros, apresentando 113 casos.
A cidade é seguida de:
- Tefé (56)
- Manicoré (46)
- Envira (36)
- Guajará (28)
- Coari (23)
- Humaitá (23)
- Iranduba (16)
- Lábrea (4)
- Parintins (4)
- Tabatinga (4)
Os dados são registrados em sistema oficial do Ministério da Saúde e monitorados pela FVS-RCP.
Período chuvoso
Apesar da redução de casos de dengue, a FVS-RCP alerta que o período de chuvas é considerado sazonal para dengue, bem como as demais arboviroses.
“O período de chuvas representa um alerta, e a forma mais eficaz de evitar o contágio e a proliferação de dengue é a prevenção e evitar o acúmulo de água em recipientes que favoreçam a criação de criadouros de mosquito”, acrescenta o chefe do Departamento de Vigilância Ambiental da FVS-RCP, Elder Figueira.
Prevenção
A FVS-RCP alerta sobre a necessidade de aumentar os cuidados para evitar água parada em pneus, vasos de plantas, garrafas e outros recipientes que possam permitir a reprodução do mosquito.
É importante manter tonéis d’água tampados, calhas limpas, garrafas e recipientes virados para baixo, pratos de vasos de planta com areia e limpos semanalmente, ralos limpos, com aplicação de telas, além de manter lonas para material de construção e piscinas sempre esticadas para não acumular água.