O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o estudo sobre a produção industrial no período de outubro a novembro de 2021.
Os maiores recuos foram nos seguintes estados:
• Amazonas (-3,5%)
• Ceará (-2,5%)
• Rio de Janeiro (-2,2%).
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Já as maiores altas foram em:
• Mato Grosso (14,6%)
• Santa Catarina (5,0%)
• Pará (3,5%)
O Rio de Janeiro teve a maior influência no resultado nacional, com queda após acumular ganho de 1,5% em três meses de resultados positivos.
“Esse recuo é atribuído ao impacto negativo dos setores de derivados do petróleo, de metalurgia e da indústria farmacêutica. O Amazonas é a segunda maior influência negativa, em função, principalmente, da queda do setor de bebidas. A Bahia teve o terceiro maior peso graças ao baixo desempenho do setor de celulose e de outros produtos químicos”, explicou Bernardo Almeida, gerente da pesquisa.
Influência positiva
A principal influência positiva veio de São Paulo, com a expansão de 1,0% puxada pelo desempenho do setor de veículos.
O estado responde por 34% da produção industrial nacional e teve cinco meses seguidos de resultados negativos, com perda acumulada de 7,9%.
A segunda maior influência positiva vem de Santa Catarina, puxada pelos setores de vestuário e de máquinas e equipamentos.
Almeida disse, ainda, que o crescimento de dois dígitos de Mato Grosso ocorreu graças ao bom desempenho do setor de alimentos, com a retomada de importantes unidades produtivas que estavam paralisadas e a melhora nas exportações das carnes com o fim do embargo chinês.
“Cinco estados já estão acima do patamar pré-pandemia. Minas Gerais está 5,2% acima do patamar de fevereiro de 2020; Rio Grande do Sul está 3,9%; Mato Grosso e Santa Catarina, ambos com 3,3% acima; e Paraná com 1,8%”, detalhou.
Comparação anual
Na comparação com novembro de 2020, dez locais tiveram recuo, sendo os maiores anotados:
• Bahia (-15,7%)
• Amazonas (-13,0%)
• Ceará (-11,1%)
• Região Nordeste (-10,5%)
Segundo o IBGE, a Bahia foi afetada pelos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias, metalurgia e de celulose, papel e produtos de papel.
No Amazonas, a pressão ocorreu nas atividades de bebidas, equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos.
O Ceará teve queda na produção de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados e confecção de artigos do vestuário e acessórios.
Na Região Nordeste, houve recuo nos veículos automotores, reboques e carrocerias e artefatos de couro, artigos para viagem e calçados.
Os resultados positivos em relação a novembro do ano passado foram anotados no:
• Espírito Santo (4,7%)
• Rio de Janeiro (4,6%)
• Rio Grande do Sul (1,4%)
• Mato Grosso (28%)
• Pará (2%).