O Amazonas registrou mais de 57 mil casos de malária em 2021.
Segundo a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), foram 57.194 em 2021 contra 58.907 casos em 2020,.
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Para a FVS-RCP, isso significa uma estabilidade dos casos da doença registrados nos últimos dois anos.
Os municípios que mais apresentaram casos de malária em 2021 foram:
• Barcelos (9.144)
• São Gabriel da Cachoeira (9.010)
• Manaus (4.459)
• Tefé (3.360)
• Tapauá (2.721)
• Santa Isabel do Rio Negro (2.572)
• Carauari (2.247)
• Coari (1.974)
• Canutama (1.939)
• Lábrea (1.915).
No ano passado, os picos de casos coincidiram com a vazante dos rios, principalmente no período de julho a outubro.
Tratamento pioneiro
Em setembro do ano passado, o Amazonas começou a administrar a tafenoquina.
O medicamento reduz o tempo de tratamento da malária vivax, tipo mais comum da doença.
A tafenoquina é um medicamento administrado em dose única e será uma alternativa ao tratamento com primaquina, administrada por sete dias.
A nova droga não exclui o uso associado com cloroquina.
Seis unidades da rede pública estadual de saúde de Manaus passaram a receitar a tafenoquina, juntamente com o teste G6PD, para diagnóstico deste tipo da doença.
Manaus e Porto Velho são as primeiras cidades do mundo a utilizar esse tratamento.