O Governo do Amazonas reduziu em cerca de 70% a espera de pacientes indígenas por consultas, exames e procedimentos na rede pública de saúde.
A Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai), vinculada ao Ministério da Saúde, é referência para uma população superior a 200 mil indígenas de nove Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei), como Parintins, Manaus, Médio Rio Purus, Alto Rio Negro, Médio Rio Solimões, Alto Rio Solimões, Vale do Javari, Yanomami e Leste de Roraima.
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“Os indígenas são atendidos com respeito à sua cultura, costumes, crenças e, a partir dessa parceria entre a secretaria e o Dsei, conseguimos reduzir significativamente a demanda dessa população que vem a Manaus em busca de atendimento especializado”, ressaltou o secretário de Estado de Saúde, Anoar Samad.
Segundo o setor de organização e agendamento da Casai, caiu de 130 para 42 o número de indígenas que aguardam a realização de procedimentos em diversas especialidades médicas na capital.
“Tal feito possibilitou a redução do tempo de estada desses indígenas na Casai, aumentando os índices de efetividade e o mais importante, garantiu o retorno de muitos indígenas para suas aldeias de origem, sua cultura e crenças”, afirmou Januário Carneiro Neto, coordenador do Dsei Manaus.
CPNI
A rede estadual de saúde conta ainda com atendimento humanizado e multicultural nos Centros de Parto Normal Intra-Hospitalar (CPNI) da maternidade Balbina Mestrinho e do Instituto da Mulher Dona Lindu (IMDL).
O CPNI disponibiliza, para as mulheres indígenas e quilombolas, suíte com temática indígena, equipada com redes.
A estrutura é voltada ao parto humanizado e engloba o protocolo multicultural, para mulheres estrangeiras, indígenas, brasileiras e surdas.
O acolhimento inclui o suporte de tradução em língua espanhola, inglesa, Tikuna e Língua Brasileira de Sinais (Libras).