Abuso sexual infantojuvenil: PF prende homem em Manaus

Durante a Operação Guardião Virtual, suspeito foi flagrado com material ilegal e pode pegar até 10 anos de prisão.

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  • Na quinta-feira (24/7), a Polícia Federal prendeu um homem em Manaus por abuso sexual infantojuvenil.
  • Durante a operação, foram encontrados dispositivos com vasto conteúdo de pornografia infantil.
  • O suspeito poderá responder por crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente.
  • A Operação Guardião Virtual visa desarticular redes de exploração sexual infantil com apoio internacional.

A Polícia Federal prendeu um homem em flagrante por abuso sexual infantojuvenil em Manaus, após encontrar vasto material ilícito em seus dispositivos eletrônicos.

Na manhã desta quinta-feira (24/7), a Polícia Federal deflagrou a Operação Guardião Virtual para combater crimes de armazenamento e compartilhamento de conteúdo envolvendo abuso sexual de crianças e adolescentes. A ação ocorreu na zona norte de Manaus, capital do Amazonas.

PF encontra material ilícito durante buscas

Durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, os agentes flagraram o suspeito com dispositivos contendo vasto conteúdo criminoso. Ele foi preso em flagrante e encaminhado à Superintendência Regional da Polícia Federal no Amazonas.

O homem está à disposição da Justiça e poderá responder pelos crimes previstos nos artigos 241-B e 241-A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que tratam do armazenamento e compartilhamento de material pornográfico envolvendo menores de idade.

Como funciona a Operação Guardião Virtual?

A operação tem como foco a identificação de usuários que compartilham ou armazenam conteúdo de abuso sexual infantil na internet. A investigação envolve monitoramento digital, rastreamento de IPs e cooperação internacional em alguns casos.

Segundo a PF, o objetivo é “interromper a cadeia de produção e distribuição desse tipo de conteúdo e responsabilizar criminalmente os envolvidos”.

Três pontos sobre o combate ao abuso infantojuvenil

1. Legislação específica: o ECA prevê penas de até 6 anos de prisão para quem armazena esse tipo de material, e até 10 anos para quem compartilha.

2. Cooperação internacional: crimes digitais com vítimas infantis muitas vezes envolvem redes transnacionais, exigindo colaboração com órgãos de outros países.

3. Prevenção e denúncia: a PF orienta que denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo canal oficial da Polícia Federal.

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