Abuso sexual infantil: PF prende dois irmãos em Manaus

Suspeitos são investigados por produzir e compartilhar material de pornografia infantil na internet.

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Na manhã desta quarta-feira (4/6), a Polícia Federal realizou a Operação Proteção da Primeira Infância em Manaus (AM), com foco no combate ao crime de abuso sexual infantil. Dois homens foram presos, sendo um deles alvo de investigação por estupro de vulnerável e crimes relacionados à produção e compartilhamento de material ilícito na internet. O outro, seu irmão, foi detido em flagrante com grande quantidade de conteúdo ilegal armazenado.

Durante a ação, os agentes federais cumpriram um mandado de prisão preventiva e outro de busca e apreensão. A operação resultou na coleta de equipamentos eletrônicos e mídias digitais na residência do principal investigado, localizada na zona urbana de Manaus.

Crimes digitais e abuso infantil em foco

Segundo a Polícia Federal, os crimes incluem estupro de vulnerável, armazenamento e divulgação de material de abuso sexual infantil. As penas podem chegar a 33 anos de reclusão, conforme o Código Penal Brasileiro e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

O material apreendido será analisado por peritos da PF. A investigação busca identificar outras vítimas e possíveis conexões com redes de exploração sexual infantil em outros estados.

Contexto regional e nacional

O Amazonas enfrenta desafios no combate a crimes digitais e violência contra crianças. Dados do Ministério dos Direitos Humanos apontam que a região Norte concentra altos índices de denúncias de abuso infantil.

No cenário nacional, o governo federal intensificou ações integradas com estados para combater crimes cibernéticos. A operação em Manaus reforça o papel da PF na repressão a delitos que violam os direitos de crianças e adolescentes.

Repercussão e medidas preventivas

As prisões reforçam a importância da denúncia e da vigilância digital. A população pode colaborar por meio do Disque 100 e da SaferNet, canais oficiais de denúncia anônima.

Os dois homens permanecem à disposição da Justiça. A investigação segue sob sigilo para preservar as vítimas e garantir a eficácia das diligências.

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